Luanda – O Governo angolano possui um projecto de valorização dos residuos solidos urbanos que vai complementar o trabalho de saneamento basico realizado pelo GPL, disse hoje, sexta-feira, a governadora de Luanda, Joana Lina.
A dirigente considerou que com a situação do lixo a capital angolana está a viver um momento em que toda a capacidade e inteligência do GPL está permanentemente a ser testada, principalmente a resistência.
A governadora teceu estas considerações durante o encontro de cortesia que manteve com o ministro da Economia e Planeamento, Sérgio dos Santos, que realiza trabalho de campo em Luanda com o objectivo de identificar constrangimentos da actividade empresarial na capital e trabalhar na sua resolução com base nos instrumentos que o PRODESI disponibiliza.
Joana Lina adiantou que foi resolvida a questão das operadoras para a recolha de lixo, mas com as chuvas o acesso ao Aterro Sanitário dos Mulenvos está sem condições e diversas vezes as viaturas ficam soterradas, impossibilitando fluxo normal e desejável de transporte para a limpeza da cidade.
Por sua vez, ministro da Economia e Planeamento, Sérgio dos Santos, referiu que Luanda vive desafios que considera ser muito elevados e acredita que o GPL está em altura para dar resposta aos problemas que enfrenta.
Explicou que a nível do Ministério da Economia e Planeamento ficou decidido que nos primeiros meses do ano o orgão deve estar mais próximo dos governos provinciais, das administrações municipais em todo o país, traçando uma estratégia de trabalho para a realização de encontros de proximidade.
O ministro informou que no domínio do planeamento, a instituição tem duas tarefas imediatas para realizar, uma corrente baseada no companhamento dos programas do Plano Nacional do Desenvolvimento 2018/2022, estando a trabalhar com as diversas áreas do Gabinete de Estudo e Planeamento do governo da província.
A outra tarefa exepcional, prosseguiu o ministro, será efectuada de forma cíclica, mas de grande prioridade que é a de preparar as opções estratégicas de médio e longo prazo.
“ O MEP está a entrar para aquilo que se considera a época alta do planeamento do país ,o de médio prazo (2023-2027) e o longo, sendo de 25 anos, até 2050”, concluiu.
Em Luanda, o ministro da Economia e Planeamento vai também manter contactos com empresários locais para saber das dificuldades que os mesmos enfrentam.