Ondjiva - A governadora da província do Cunene, Gerdina Didalelwa, defendeu esta terça-feira, em Ondjiva, a necessidade de se primar por uma administração pública de proximidade com as populações dentro das comunidades.
Falando no acto de empossamento dos administradores comunais e adjuntos, fundamentou a necessidade de se trabalhar dentro das comunidades no sentido de terem o controlo das acções públicas e permitir que os cidadãos sintam a existência de uma governação mais próxima e actuante.
Justificou que a nível das comunidades são prestados serviços básicos como da educação e saúde, onde muitos dos professores e enfermeiros não se apresentam nos locais de trabalho.
A governadora admitiu não ser fácil trabalhar com as comunidades, devido às características geográficas e dispersão populacional da província.
Por este facto, encorajou aos recém-nomeados a trabalharem com sacrifício nas funções pelas quais foram indicadas, dentro do espírito patriótico, do cumprimento e do respeito às leis.
Defendeu a necessidade de se melhorar os aspectos ligados ao ordenamento do território, com particular realce para a comuna da Môngua, onde se verificam construções desordenadas e com material precário.
Com o processo da nova divisão política administrativa em sede de debate na Assembleia Nacional, acrescentou que algumas comunas poderão ser elevadas a categoria de município, facto que requer a reserva de espaços para erguer novas infra-estruturas públicas.
Durante o acto, foram empossados o administrador comunal da Môngua e Adjunta, Rosário Ndilipofina e Rosa Ndesipona, respectivamente, o administrador da comuna de Naulila, António Ngolofi, e a administradora comunal adjunta de Ondjiva, Azinaida Hihangakenua.
Com um universo de um milhão, 17 mil e 491 habitantes, a província do Cunene está dividida administrativamente por seis municípios e 20 comunas. FI/LHE/OHA