Caxito – A governadora da província do Bengo, Maria Antónia Nelumba, disse, em Caxito, que para evitar um quadro de inundações e desalojamento de habitantes igual ao verificado no município do Dande impõe-se com urgência e realismo a elaboração de um plano de acção no âmbito da protecção civil.
Ao intervir na 1ª sessão ordinária da comissão provincial de protecção civil, a governante que é também a coordenadora da comissão, orientou a aceleração na retirada das águas ainda existentes, especificamente, no município do Dande, pois saturam o solo e continuam a inundar várias infra-estruturas.
Pediu à comissão técnica para efectuar o levantamento do sistema de drenagem e o escoamento das águas pluviais, e orientou a proibição de fabrico de adobes e a exploração de areia nas bermas do rio Dande.
Apelou às entidades responsáveis para sensibilizar e mobilizar a população com palestras, a colocação de placas de proibição nas zonas de risco e a instalação de um sistema de alto padrão de som de aviso e alerta, na Central Hidrológica das Mbubas, para prevenir o índice de afogamento.
Incentivou os cidadãos a plantar eucaliptos e bambus em zonas de assentamento de águas pluviais para precaver os efeitos da próxima época chuvosa.
Às administrações municipais recomendou a localização de áreas a serem loteadas para o assentamento definitivo dos sinistrados (famílias que vivem em zonas de risco por inundações e afectadas por ravinas).
Recorde-se que do valor de mil milhões 589 milhões 188 mil e 697 Kwanzas do pacote emergencial cabimentado à província do Bengo para a acudir os sinistrados da chuvas e as inundações no município do Dande, a província já recebeu metade, segundo a governadora. CJ/IF