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Governadora enaltece papel das mulheres juristas 

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  • Bengo • Terça, 11 Março de 2025 | 17h28

Caxito – O contributo que as mulheres juristas têm prestado no sector público, incluindo nos tribunais, procuradoria e nas instituições privadas foi enaltecido hoje, terça-feira, em Caxito, pela governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba.

A governante falava no 1º fórum provincial da mulher jurista que serviu de apresentação da presidente provincial da Associação Nacional de Mulheres de Carreira Jurídica do Bengo, Maria Baptista.

Referiu que a realização deste encontro no Bengo representa o reflexo das transformações sociais que o país tem conhecido nos últimos anos, fruto das políticas que têm proporcionado à mulher um papel mais activo e de destaque na sociedade.

Segundo Maria Nelumba, a carreira jurídica, até há pouco dominada completamente por homens, tem conhecido um número crescente de mulheres.

Por isso, a participação das mulheres neste ramo em particular é crucial não apenas para a promoção da igualdade de género, como constitui também um inestimável contributo para o desenvolvimento económico e social do país, enfatizou.

Para a representante da Associação Nacional de Mulheres de Carreira Jurídica de Angola (ANMCJA), Margarida de Jesus da Trindade Jordão de Barros, a agremiação engloba mulheres licenciadas de carreira jurídica, como procuradoras, secretárias, advogadas, conselheiras e todas organizações congéneres que tratam do género.

Por seu turno, a coordenadora provincial da Associação de Mulheres Juristas no Bengo, Maria Baptista, disse que vai priorizar, dentre outras acções, o cadastramento de todas as mulheres juristas a nível da província.

A província conta com 96 mulheres juristas  representadas em diversos sectores, cujo processo de registo e levantamento vai continuar.

Ao dissertar sobre “O papel da Mulher de Carreira Jurídica na governação angolana”, a jurista Maria Helena Capemba, afirmou que em Angola, com o alcance da independência há 50 anos, abriu-se a possibilidade para se construir uma nação inclusiva.

Frisou que o envolvimento de mulheres em posições de liderança no sector jurídico e na governação, ajuda a combater desigualdades e a garantir uma justiça mais acessível e sensível às questões do género.

Criada em Março de 1995, a Associação de Mulheres das Carreiras Jurídicas de Angola tem entre outros objectivos elaborar estudos sobre matérias relevantes no domínio do direito para a efectivação de direitos e oportunidades legalmente consagrados.

Promove igualmente, esclarecimentos e debates, bem como fomenta a troca de experiências e de conhecimento a nível nacional e internacional. FS/PA





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