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Governador de Benguela garante construção de mais mercados em 2024

     Sociedade              
  • Benguela • Terça, 07 Novembro de 2023 | 21h11
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Vendedeiras insistem em comercializar os seus produtos em zonas de risco no Lobito
Vendedeiras insistem em comercializar os seus produtos em zonas de risco no Lobito
Augusto Cordeiro-ANGOP
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Governador de Benguela, Luís Nunes
Governador de Benguela, Luís Nunes
DR

Benguela – O governador provincial de Benguela, Luís Nunes, anunciou, nesta terça-feira, a construção de novos mercados, em 2024, para acabar com a venda desordenada nas ruas das cidades do litoral.

Ao responder às preocupações de mais de uma centena de vendedeiras, durante um encontro de auscultação, na cidade de Benguela, o governador garante que o Orçamento de 2024 inclui a construção destes mercados, visando organizar a venda informal.

Isto porque, disse, estas infra-estruturas serão uma mais-valia, pois terão condições higio-sanitárias adequadas e câmaras de frio, para maior segurança e conforto dos feirantes.

Assim, entre os três a quatro mercados previstos para o Lobito, o governante citou o Tchapanguele, já em fase de construção, o do Compão – que já arrancou - e um outro a ser erguido na zona alta daquela cidade.

Relativamente ao município de Benguela, Luís Nunes anunciou dois mercados novos, nomeadamente o do Mbaulo e da lota pesqueira da praia das Tombas, há muito reclamada pelas vendedeiras de peixe, no bairro do Casseque.

Venda desordenada

E lançou o repto para que as vendedeiras aceitem o desafio de acabar com a venda desordenada, mas alerta para as consequências de quem agir à margem da lei, já que, como declarou, o governo iria impor a regra, tendo o Código de Postura Municipal em conta.

Ou seja, o governador afirmou que a venda desordenada é ilegal e jamais aceitaria que os feirantes continuassem a vender no passeio das cidades, dificultando o acesso dos clientes às lojas, talhos e restaurantes – e pior ainda – junto das estradas bastante movimentadas, o que representa um perigo.

“As vendedeiras devem ajudar a resolver este problema da venda desordenada, porque o governador e o administrador não podem resolver isso sozinhos”, exortou, reforçando que é necessário descongestionar as vias e passeios do Lobito, ocupadas com a venda desordenada e lixo, por todo lado.

Para Luís Nunes, um mercado na zona alta do Lobito seria importante para descongestionar a avenida ao longo da Estrada Nacional EN100, logo à entrada da cidade.

Sobre o mercado do Tchapanguele, em construção, no âmbito das obras do Programa de Infra-estruturas Integradas de Benguela, o governador assegura a sua conclusão no próximo ano e enfatiza de que será o maior mercado do país, com uma capacidade acima dos três mil vendedores, como viria a apurar a ANGOP.

Polêmica encerrada

Para encerrar a polêmica em torno da antiga praça do Mbaulo, nos arredores da cidade de Benguela, anunciou que o governo vai construir um novo mercado, posto que antes não havia condições dignas para que os feirantes continuassem no local.

O objectivo, disse, é resolver o problema das vendedeiras com dificuldades de espaço, depois de retiradas daquele local, devido ao amontoado de lixo, venda desordenada em frente dos armazéns e a circulação automóvel condicionada.

Para isto, o governador disse estar a ser negociado com o empresário que montou pavilhões no local, para acomodar provisoriamente as vendedeiras, ávidas de voltar ao Mbaulo.

Ainda de acordo com o responsável, o cenário que se vivia na praça do Mbaulo era tão degradante, que punha em causa a saúde pública, daí as autoridades terem encerrado o espaço.

Por outro lado, aconselha às mulheres que praticam a venda nas cidades que o façam apenas em lugares apropriados e que respeitem as pessoas envolvidas na limpeza das estradas, evitando deitar o lixo em qualquer lugar.

Mesmo com 500 pessoas a  limpar as ruas da cidade de Benguela e 500 no Lobito, Luís Nunes reclama de que as localidades estão sempre sujas, porque as vendedeiras produzem muito lixo.

Bastante descontraído no diálogo de quase duas horas com as vendedeiras, o governador deixou claro os rumos a serem tomados e esclareceu que as autoridades apenas querem ajudar, mas com organização e respeito pela lei. JH/CRB 

 

 

 





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