Huambo – O governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, inteirou-se, esta sexta-feira, do grau de execução física das empreitadas de emergência da cidade do Huambo e conversou com a população, no quadro da governação de proximidade.
Pereira Alfredo visitou as obras em curso nas avenidas Norton de Matos e 21º Aniversário da Independência, no bairro Académico, na rua do Comércio no triângulo do Benfica, no Bom Pastor, Chitutula, Camussamba, Sassonde I e II, Capango e Mussulo – Monte Adriano.
Trata-se de trabalhos de recuperação parcial da micro-drenagem, de reabilitação dos principais edifícios públicos e privados da cidade do Huambo, no âmbito do renascimento do programa “Huambo Cimento e Tinta”, de requalificação dos jardins, de tapa buraco e do reforço da iluminação pública na zona suburbana.
Em cada um dos pontos visitados, o governador ouviu, não apenas os empreiteiros, mas, também, as preocupações que afligem os moradores e prometeu dias melhores, principalmente, no domínio da energia eléctrica, água potável e das vias de acesso, cujos trabalhos decorrem no quadro do Programa de Emergência.
No caso particular das vias de acesso, o programa inclui intervenção com corte nas rotundas do Cemitério do São Pedro, do Hospital Regional Militar e do Rio Calombula, Avenida da Independência, os largos Doutor António Agostinho Neto e Cussy, zona da estação emissora provincial do Grupo Rádio Nacional de Angola, bairros Capango e Rua do Comércio.
A ANGOP apurou que em zonas críticas, a exemplo do São Pedro, está a ser feito um trabalho paliativo do tuvenal para tornar a circulação de pessoas e bens mais segura e fluida.
Em declarações à imprensa, o governador Pereira Alfredo, disse que a implementação do Plano de Emergência visa melhorar a imagem das cidades da Caála e do Huambo, assim como da vila municipal do Bailundo, daí a razão do trabalho de verificação do andamento de algumas empreitadas na sede municipal.
Considerou que as empreitadas decorrem num ritmo, embora não seja o mais desejável, mas aceitável, que se resumem na melhoria da plástica urbana da cidade do Huambo, da iluminação pública, dos espaços verdes e, também, de algumas micro-drenagem que precisa de ser feitas ou recuperadas, tendo em conta o estado de degradação que apresentam.
Lembrou que o programa, iniciado a 5 do corrente mês e término previsto para Março de 2025, contempla a pintura de alguns edifícios com um estado de degradação acentuado, para conferir uma nova imagem para urbe, com o slogan “Huambo é a Banda”.
Aclarou que o Programa de Emergência não substituiu o grande plano da cidade do Huambo, que tem que ver com as infra-estruturas integradas, pois trata-se, no fundo, de trabalhos de manutenção, conservação e/ou recuperação da rede de iluminação pública, de esgoto, da jardinagem e de tudo aquilo que é imediato e deve ser feito para garantir que urbe tenha uma imagem aprazível e aconselhadora.
Pereira Alfredo assegurou que o plano de infra-estruturas integradas, que, ao contrário do programa de regeneração urbana em curso, não depende do Governo da província do Huambo, irá contemplar o surgimento de novos espaços urbanos e novas vias.
O governante orientou as comissões de moradores a colaborarem com os empreiteiros na execução das obras e, ao mesmo tempo, a evitarem qualquer tentativa de vandalização dos bens públicos, enquanto património colectivo, numa altura em que a Polícia Nacional está focada no desmantelado das redes criminosas.
Com quadro eixos, designadamente ambiente, infra-estruturas, saneamento básico e expansão da rede de iluminação pública, o Programa de Emergência do Governo da província do Huambo contempla 25 empreitadas avaliadas em cinco mil milhões de Kwanzas, financiados pelos Recursos Ordinários do Tesouro (ROT).
Celestino Cambalundu, um dos munícipes, enalteceu a requalificação em curso na cidade do Huambo e prometeu todas as tentativas que venham a inviabilizar o andamento das obras.
Esta província, com uma área de 35 mil quilómetros quadrados, tem uma população estimada em mais de dois milhões 800 mil habitantes, distribuídos pelos municípios do Bailundo, Caála, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Chinjenje, Ecunha, Huambo, Londuimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma. ALH