Lubango – O Gabinete provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género (GASFIG) na Huíla registou, durante o ano de 2024, 856 casos de violência doméstica, com maior incidência com 433 por falta de assistência de pai para o filho.
Comparativamente ao igual período de 2023, houve um aumento de 15 casos de violência doméstica e 150 por falta de assistência, segundo deu a conhecer à ANGOP, no Lubango, a chefe de departamento de políticas familiares do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género (GASFIG), na Huíla, Argentina Mande.
A responsável detalhou, igualmente, o registo de 202 (+38) casos de fuga à paternidade, 95 (+61) casos de violência à integridade física, 20 (-21) casos de violência patrimonial, 74 (-54) casos de violência psicológica, 27 (+02) casos de violência moral e cinco (-05) casos de violação sexual.
Afirmou que a falta de assistência de pai para com os filhos constituem uma das grandes preocupações do sector.
Na ocasião, reafirmou o contínuo trabalho com as organizações da sociedade civil, no sentido de disseminar a mensagem do diálogo como arma indispensável para se evitar eventuais casos de violência doméstica.
“Todos os casos esclarecidos ocorreram nos 14 municípios da província da Huíla, situação que tem afectado a lei N-25/11 de prevenção a violência doméstica ”, - disse. JT/PLB