Cazenga – A Plataforma denominada "Dikota E6.0”, destinada para sessões de formação sobre "saúde e bem-estar na terceira idade", foi lançada, este sábado, no Cazenga (Luanda), numa iniciativa da Fundação Ngana Zenga.
O objectivo da plataforma E-6.0, por via do Machimbombo Dikota, é " passar de comunidade a comunidade" partilhando conhecimento e consultoria, de modo a promover o bem-estar dos cidadãos nacionais acima dos 60 anos, com foco na relação intergeracional, cultivando a solidariedade entre as gerações num contexto de aprendizagem mútua.
Durante o lançamento da plataforma foram realizadas duas formações, com duração de 1.30 horas cada, contemplando 24 formandos que receberam certificados de participação.
Ao falar à imprensa, o director executivo da Fundação Ngana Zenga para o Desenvolvimento Comunitário (FDC), Camilo Ceifas , disse ser uma das iniciativas da Primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço.
Sublinhou que a Fundação Ngana Zenza, criada em 2020, tem como objectivo a promoção do desenvolvimento comunitário sustentável, solidário, integrado e inclusiva, bem como a promoção da cidadania e de valores morais e sociais fundamentais, direccionados às comunidades rurais e aos grupos mais vulneráveis da sociedade.
A seu ver, a Plataforma " O Machimbombo Dikota" serve para trazer aos Dikotas um espaço de informar, capaciáa-los sobre a saúde e bem-estar na terceira idade, assim como interagir com os jovens na troca de conhecimentos da diferença de idade.
Camilo Ceitas fez saber que na sua primeira aparição, no Marco Histórico do Cazenga, falaram sobre o bem estar dos Dikotas, boa alimentação, como dormir, alimentar para ter a sua vivência diária.
Adiantou que o Machimbombo vai se fazer presente em todos os municípios da província de Luanda, por ser um espaço de interação, onde os jovens também vão encontrar os mais velhos para passagem de informação entre gerações.
O responsável adiantou que, apesar de as consultas médicas não fazerem parte da Plataforma, o Machimbombo vai fazer passar informações de como lidar com as doenças nesta idade.
Conforme o Camilo Ceitas, não significa que é só para os Dikotas, mas os jovens também podem aparecer para interagir, com informações sobre as novas tecnologias, como usar e os perigos que apresentam para os Dikotas.
No primeiro dia do lançamento da Plataforma foram registados pelo menos 50 Dikotas, número que poderá aumentar.
Os anciãos Isabel Carlota, de 59 anos de idade, António Gomes Pascoal, de 63 anos, e Eugénio Luís Lourenço, de 67 anos, reconheceram a importância do projecto, tendo realçado que aprenderam que não se deve dormir com lâmpada acesa, alimentação sem gorduras e colesterol, excesso de sal, açúcar, uso de sumos naturais e exercícios físicos. PLA/SEC/VM