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Exibição de Langidila encerra jornadas da OMA no Cuanza-Norte

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  • Cuanza Norte • Sábado, 01 Fevereiro de 2025 | 14h44
Militantes da OMA no Cuanza Norte
Militantes da OMA no Cuanza Norte
Cedida

Ndalatando-  A exibição do filme Langidila, que retrata a história da heroína Deolinda Rodrigues, uma das fundadoras da Organização da Mulher Angolana ( OMA), ala feminina do MPLA, marcou, sexta-feira,  o encerramento das jornadas em alusão ao 63º aniversário da sua fundação.

A sessão de cinema, que contou com a presença de mais de 200 pessoas, visou mostrar às filiadas a trajectória da organização e o papel que desempenhou no processo de libertação do país.

A secretária provincial da OMA, Filomena de Lima, recordou que a OMA foi criada num momento muito difícil da história pela independência do país e sempre estiveram ao lado dos combatentes.

Lembrou que as mulheres participaram na luta pela independência do pais e na guerrilha, pelo que além da participação directa em combates, desempenharam tarefas como carregar armamentos, curar  doentes, assim como preparar e transportar alimentos para a tropa.

 A OMA, continuou, foi criada com o  intuito inicial de angariar apoio, treinar quadros e organizar a luta de maneira capilar dentro das estruturas do MPLA.

O trabalho abnegado e de muito risco, que custou a vida de muitas guerreiras, levou a  constituir a organização, que continua com muita força até hoje, preservando a paz e reconciliação nacional.

Ressaltou terem decidido  apresentar o filme para que as militantes saibam as motivações da constituição dessa organização feminina, que além do progresso do país, luta também pela emancipação da mulher angolana.

Langidila é um documentário realizado por José Rodrigues e Nguxi dos Santos, baseado na vida da nacionalista e combatente Deolinda Rodrigues.

 Langidila é o seu apelido de guerra, cuja origem do nome é da língua kimbundo, que significa guarnecer.

O documentário é um testemunho vivo de depoimentos das pessoas que conviveram com a nacionalista.
Morreu em combate no ano de 1968 com três companheiras: Lucrécia, Engrácia e Irene.
 

O documentário reconstituiu a trajetória de Deolinda Rodrigues que se tornou um dos maiores símbolos da luta pela libertação de Angola. Um diário escrito pela revolucionária angolana é o único documento que testemunha uma vida de dedicação à independência de seu país.

A OMA foi fundada a 10 de Janeiro de 1962, na República Democrática do Congo. IMA/SEC

 





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