Ndalatando – O Executivo angolano vai priorizar este ano a conclusão das obras paralisadas no país, por razões financeiras, informou, esta quinta-feira, no Lucala, província do Cuanza Norte, o ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca.
Segundo o governante, a conclusão destas obras, já vem consignada no Orçamento Geral do Estado (OGE) proposto para este ano, em aprovação na Assembleia Nacional, que increve as acções a serem executadas por província, neste exercício económico, com destaque para as paralisadas desde 2013.
Dionísio da Fonseca falava à imprensa no Lucala, no final da visita de trabalhos de 48 horas à província do Cuanza Norte.
Sublinhou que os projectos serão executados com recursos ordinários do Tesouro, de acordo com a realidade de cada província.
O governante reconheceu haver, ainda, muitas dificuldades no funcionalismo público devido a escassez de infra-estruturas, como escolas, centros de saúde, degradação de vias de acesso, facto que condiciona o desenvolvimento das comunidades.
Esclareceu que o Executivo está empenhado em inverter esse quadro nos próximos cinco anos, com a implementação de mais de 14 mil projectos, em vários domínios da vida do país, de melhoramento da qualidade de vida da população.
Dionísio da Fonseca explicou que essas acções vão consumir valores financeiros avultados, cuja mobilização não será possível de uma só vez.
Apesar das dificuldades, o dirigente reconheceu também, haver dinamismo e empenho dos administradores municipais e comunais e dos funcionários administrativos na implementação das políticas públicas, que visam satisfazer as necessidades dos cidadãos.
Durante a sua estada no Cuanza Norte, Dionísio da Fonseca, constatou o andamento de várias acções em curso na província, inseridas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), nos municípios de Cambambe, Samba Cajú, Banga, Bolongongo, Lucala, Cazengo e Quiculungo.
A província tem inscrito no PIIM 86 projectos, dos quais 41 já concluídos e 30 em execução.
A deslocação do governante ao Cuanza Norte, enquadra-se na estratégia do MAT, de ajuda e controlo aos governos provinciais e administrações municipais, visando impulsionar as acções locais de melhoria da qualidade dos serviços prestados à população.