Executivo investe em rede sísmica de última geração

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  • Luanda • Domingo, 09 Junho de 2024 | 16h48
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Edifício do INAMET
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Gaspar dos Santos
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Logotipo do INAMET
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Divulgação

Luanda – Angola possui equipamentos modernos capazes de detectarem a ocorrência de abalos sísmicos no país e em outras latitudes, fruto do investimento feito pelo Executivo angolano, nos últimos anos.

O Governo fez grandes investimentos no sentido de dotar o país de uma Rede Nacional Sísmica moderna e com equipamentos de última geração.

Segundo uma nota de imprensa do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), enviada hoje à ANGOP, no âmbito do projecto de modernização desta instituição, foram instaladas estações sísmicas em vários locais do território nacional.

Refere que, recentemente, foi instalada uma estação sísmica no município da Caala, província do Huambo, que entrará em funcionamento este mês.

Revela que está em curso o processo de instalação de mais estações sísmicas, que deverá ocorrer ainda este ano.

No dia 5 do corrente mês, aconteceu um abalo sísmico de magnitude 5.4 na Escala Richter, registado nas Estações Sísmicas da Rede Nacional, com o epicentro a cerca de 142 quilómetros da cidade de Mocâmedes, província do Namibe.

Sobre o assunto, de acordo com a nota, alguns órgãos de comunicação social abordaram-no como se a ocorrência do sismo e suas consequências fosse da responsabilidade e incompetência do INAMET, o que não corresponde com a verdade.

Alegam que o INAMET deve prever a ocorrência de sismos para alertar atempadamente as autoridades competentes e a população em geral, a fim de permitir a evacuação das pessoas antes da ocorrência deste tipo de fenómeno.

No intuito da reposição da veracidade, o INAMET esclarece, no documento, que não existem equipamentos ou modelos capazes de preverem a ocorrência de abalos sísmicos numa determinada data e local.

Informa, entretanto, que existem modelos que são utilizados para calcular as chances de um terramoto ocorrer num determinado lugar, sendo que a precisão desses modelos é maior em locais com um histórico de altas taxas de actividade sísmica, o que não é o caso de Angola.

“Vários pesquisadores têm estudado uma gama de potenciais sinais que podem indicar a iminência de ocorrência de um abalo sísmico, tais como o crescimento de concentração de gás radão, mudança na actividade electromagnética, abalos precursores que sinalizam a chegada de uma maior mudança ou deformação da superfície de terra, mudanças geoquímicas na água e actividades incomuns de animais nos momentos que precedem um grande tremor. Porém, embora existam evidências que podem significar a chegada de um terramoto, tais sinais também ocorrem mesmo sem a chegada de sismo”, explica. LIN/MCN/OHA



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