Luanda - A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana do Sacramento Neto, destacou, esta sexta-feira, a aposta do Executivo angolano numa sociedade de inovação tecnológica, acompanhando o desenvolvimento na área das novas tecnologias.
A governante, que falava, na plenária da sexagésima sétima sessão da Comissão Sobre o Estatuto da Mulher, que decorre em Nova Iorque, referiu que Angola vai investir nas tecnologias ligadas à televisão digital, à escola virtual e ao satélite angolano.
Disse, na ocasião, que a aposta traduz-se também na implementação de projectos de reabilitação das infra-estruturas das telecomunicações, comunicações rurais, Angola Online e as tecnologias, para garantir a criação de um ambiente digital seguro.
“No âmbito do plano da inovação e mudança tecnológica, o Governo angolano implementou o programa de promoção da inovação e transferência de tecnologia que integra projectos de inovação start", disse.
A ministra destacou ainda o programa de incubação e a criação de incubadoras de empresas em algumas instituições do ensino superior, envolvendo a participação das mulheres.
Ana do Sacramento Neto avançou que o satélite angolano, denominado ANGOSAT-2, cuja operacionalização conta com a participação de mulheres, vem gerando excelentes oportunidades em matérias espaciais.
Conforme a ministra, Angola conta com 16 mulheres formadas em especialidades espaciais e que trabalham no Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional.
Esclareceu que no subsistema do Ensino Superior e ao desenvolvimento da investigação científica têm sido implementados programas e projectos de promoção da equidade do género e do empoderamento das mulheres.
Como resultado, realçou que o acesso de mulheres e meninas às novas tecnologias de informação e educação digital registou um aumento no que respeita aos cursos de Engenharia e Ciências da Computação.
“O nosso Governo tem olhado com preocupação para as mulheres e meninasque se encontram no meio rural, porque não acompanham as dinâmicas sociais no mesmo ritmo que as do meio urbano”, esclareceu.
Segundo Ana do Sacramento Neto, o país está comprometido com a prevenção, promoção e protecção dos Direitos Humanos, sobretudo dos grupos mais vulneráveis da população no qual se inserem as mulheres, estando permanentemente a ensaiar novas modalidades de actuação, para uma integração participativa de toda a sociedade no processo de desenvolvimento.
Reafirmou que a promoção e protecção dos Direitos Humanos das mulheres e da igualdade de género têm sido desenvolvidos, em estreita parceria e colaboração com a Sociedade Civil, nomeadamente igrejas e as organizações não governamentais. VS/VIC