Talatona-A representante da Inspeccão Geral da Administração do Estado (IGAE), Elsa Neto, destacou a importância dos governantes e administradores públicos de agirem com ética e legalidade para a proteção dos direitos humanos e o interesse colectivo nas instituições públicas.
A funcionária sénior, intervinha no Painel II:”A Ética Nos Estados Democráticos”, na Conferência Nacional sobre “Boa Governança”, que encerrou hoje, organizada pelo IGAE e se insere nas actividades do 50.º aniversário da Independência Naciona , reafirmou que uma boa governança exige competências éticas fundamentais, como transparência, comunicação clara, foco no interesse público, legalidade e neutralidade.
A preletora ainda na sua abordagem, reafirmou que uma boa governança exige competências éticas fundamentais, como transparência, comunicação clara, foco no interesse público, legalidade e neutralidade.
A representante do IGAE sublinhou que o sucesso de uma gestão pública eficiente depende, não apenas da habilidade técnica dos gestores, mas também da sua capacidade comportamental em promover um ambiente ético e transparente.
Ainda durante o evento, o representante do Ministério das Finanças, Moreira Lopes, que também interviu no tema “A Contratação Pública e os Desafios das Políticas Públicas” frisou que o país ainda lida com muitos desafios na área da contratação pública, e que é essencial que os gestores públicos assegurem a conformidade com todos os procedimentos legais para garantir a efectividade desses processos.
Na sua visão, mais do que apenas ter contratos e facturas, é necessário um processo estruturado que oriente as despesas de maneira eficaz.
“Os gestores públicos devem planificar e priorizar as despesas e projectos, para garantir que os envolvidos participem activamente da execução dos mesmos”, disse.
Todavia, para que as coisas caminhem da forma correcta elencou a importância da formação contínua dos quadros para que compreendam bem a legislação e as melhores práticas de governança.
Para o professor universitário, de nacionalidade portuguesa Rui Verde, que abordou o tema “A Boa Governança, Tecnologia e os Riscos para o Estado”, defendeu que a boa governança no país só será alcançada com um grande salto na tecnologia.
Conforme o universitário, Angola precisa investir no uso massivo de boas tecnologias, o que pode contribuir para acelerar a prosperidade, especialmente com a grande população jovem.
Ainda na sua analise, destacou que o país deve criar um sistema autónomo para combater a corrupção, separando esse processo dos tribunais ordinários, o que poderia garantir mais eficiência na luta contra esse flagelo.
Por outro lado, regozijou-se com a iniciativa da conferência por representar um passo importante para a boa governança e para a humanização dos serviços públicos.
Durante os dois dias de conferência, foram debatidos diversos temas, como os desafios da governança pública, os riscos das tecnologias para o Estado, a ética nos Estados Democráticos de Direito, e a boa governança na administração pública.
O evento contou com a presença de embaixadores, corpo diplomático, deputados, governadores provinciais, administradores e outros profissionais envolvidos na administração pública.GIZ/MAG