Lubango - Dez dos 66 cidadãos detidos por participação no motim de terça-feira última, no Lubango, província da Huíla, no quadro do protesto contra a retirada dos subsídios à gasolina, foram ouvidos na sexta-feira pela Procuradoria-geral Geral da República (PGR).
Entre os detidos encontram-se também os elementos que atearam fogo a um autocarro e saquearam o edifício da administração do bairro do Nambambi e comité local do MPLA.
A informação foi avançada hoje, sábado, pelo porta-voz da Polícia Nacional na Huíla, inspector Benedito Walter, referindo que 13 deles serão julgados sumariamente a partir do dia 13, do mês em curso, pelos crimes de desobediência a ordem de dispersão em ajuntamento.
Declarou que o processo está a decorrer, tendo em conta a quantidade de indivíduos detidos por suposta participação no motim e lhes foi coartada a liberdade.
Explicou que o processo decorre de forma selectiva, no sentido de não se criar injustiça na aplicabilidade individual das sanções que devem ser imputadas, de acordo a lei.
"Que estás acções sirvam de reflexão para aquelas pessoas que tendem a enveredar pelas mesmas práticas", avisou.
Reafirmou estarem a trabalhar no sentido de repor cada vez mais aquilo que é a legalidade, a tranquilidade e segurança pública. MS