Encerrada fábrica irregular de bebida "afrodisíaca" no Lubango

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  • Huíla • Sexta, 20 Setembro de 2024 | 17h04
Depósito de destilação de bebida clandestina na Huíla
Depósito de destilação de bebida clandestina na Huíla
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Lubango - Uma fábrica ilegal de bebida energética, supostamente afrodisíaca, de marca “Kambucha”, afecta a ruandeses, foi encerrada hoje, sexta-feira, na cidade do Lubango, província da Huíla, e os seus promotores, depois de ouvidos pelas autoridades, foram colocados em liberdade.

A indústria, artesanal, era supostamente especializada, há pelo menos dois anos, na produção de bebidas energéticas afrodisíacas que tinham muita procura. 

Localizada no bairro do Nambambi, foi encerrada numa operação conjunta entre o Serviço de Investigação Criminal (SIC), a Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) e o Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado.

Ao falar do assunto, o porta-voz do SIC-Huíla, inspector Segunda Quitumba, informou que a empresa denominada “MG-Kambucha, Comércio Lda.”, pertence a um cidadão ruandês de 67 anos, que operava de forma ilegal.

O encerramento da unidade fabril surge depois da detenção de dois ruandeses e dois angolsnos em Luanda, numa fábrica clandestina, montada no interior de uma residência sem condições de higiene.

Declarou que a fábrica “é especializada” na produção de uma bebida denominada “kambucha”, que alegadamente aumenta a potência sexual masculina. O proprietário utilizava ingredientes como gengibre, mel, pau de Cabinda, alecrim, limão, folha de mamão, álcool e café preto, produtos que supostamente aumentam ou revitalizam o desempenho sexual masculino.

Durante a operação, segundo a fonte, foram apreendidos produtos em "situação irregular", incluindo três sacos de 30 quilogramas de sódio, mais de 100 sacos de milho, 170 quilogramas de gengibre, 30 quilogramas de pau de Cabinda, três de chá preto de 100 quilogramas e mil 789 produtos embalados prontos para comercialização.

O porta-voz ressaltou que, apesar de contar com sete funcionários, a fábrica não possuía nenhum tipo de licença de funcionamento, nem autorização das autoridades de saúde, o que motivou o seu encerramento imediato.

Referiu que a bebida não estava só a circular no mercado huilano, como também no de Luanda e há possibilidade de ter sido espalhada em outras províncias.

Frisou que até ao momento ninguém relatou nenhuma ocorrência anormal, depois do consumo da bebida.

Quanto ao proprietário e os funcionários, Segunda Quitumba salientou que foram encaminhados ao SIC para prestação de declarações e depois liberados, devendo ser chamados para futuros esclarecimentos. EM/MS





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