Ondjiva- A secretária provincial do MPLA no Cunene, Gerdina Didalelwa, enalteceu, sábado, em Ondjiva, a trajectória alcançada pela Organização da Mulher Angolana (OMA) e o seu contributo na luta pela libertação, unidade, coesão e promoção das causas sociais, rumo ao bem-estar comum.
Ao falar no quadro das celebrações do 63º aniversário da fundação da OMA, assinalado a 10 de Janeiro, precisou que desde a sua fundação a organização contribuiu e continua a mobilizar e organizar as mulheres na materialização dos ideais políticos do MPLA e do desenvolvimento harmonioso do país.
Gerdina Didalelwa afirmou que as presentes celebrações, marcam os 50 anos de Independência Nacional a assinalar-se a 11 de Novembro, cuja data constitui ponto de partida de uma nova Angola, livre do jugo colonial e início a uma ampla jornada de trabalho rumo ao progresso.
Desta feita, disse que o momento constitui uma oportunidade para reflecção sobre os avanços e recuos que a organização testemunhou durante estes anos e perspectivar um futuro melhor para todos.
Indicou que as melhorias traduzem-se na luta pela igualdade de género, educação dos filhos, dedicação ao trabalho, mobilização da sociedade, bem como na superação académica e profissional.
“Só com estas qualidades a mulher continuará digna e fará jus aos sacrifícios consentidos pelas heroínas e tantas outras mulheres que de múltiplas formas deram o seu contributo para consolidação da independência, da paz e reconciliação nacional”, sustentou.
Entretanto, ressaltou a necessidade de se prestar maior atenção na agricultura, indústria, vias de comunicação, energia e água, por serem sectores fundamentais para colocar a província na senda do desenvolvimento.
A secretária felicitou a organização pelo trabalho mobilizativo, permitindo o ingresso de novas militantes, pelo que solicitou as recém enquadradas a serem participes activas das actividades programadas, promotoras do dinamismo e unidade no seio do partido e da organização.
Por seu turno, a secretária da OMA na província do Cunene, Vivência Ndalyewifa, destacou o papel da mulher angolana como pilar fundamental da sociedade, que com a sua resiliência, sabedoria e amor tem contribuído na construção da paz, desenvolvimento social, promoção e coesão familiar.
Notou que a OMA é cada vez mais defensora de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva, cuja trajectória contribuiu para emancipação da mulher e estabilidade da família.
Vivência Ndalyewifa enalteceu a aposta do partido e do seu líder, Presidente João Lourenço, na materialização de acções que visam garantir a paridade entre homens e mulheres.
“O MPLA é o primeiro partido a alcançar a paridade do género nos seus órgãos e organismos nacionais, elevando a mulher para lugares de destaque nas principais instituições do Estado”, enfatizou.
Sob o lema “Mulher angolana comprometida com a paz e coesão das famílias”, o acto foi igualmente marcado pelo ingresso de 249 mulheres”, assim como actividades culturais.FI/LHE/SEC