Uíge – Oitocentos milhões 516 mil e 464 Kwanzas é o valor da dívida contraída, até ao ano de 2024, por mais de mil empresas notificadas na província do Uíge, informou esta segunda-feira o chefe dos serviços provinciais do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) na região, Kizeidioco Macuntima.
O responsável, que falava à ANGOP a propósito das actividades desenvolvidas pela instituição em 2024, explicou que do total das 1083 empresas incumpridoras, apenas 340 foram notificadas, enquanto as 743 nem sequer foram identificadas as suas instalações.
Acrescentou que das 340 notificadas, apenas 44 efectuaram o pagamento das suas dívidas após notificação, no valor 11 milhões 189 mil e 15 Kwanzas, 258 não responderam às notificações e outras solicitaram acordo por prestação.
Quanto às empresas que não colaboraram após a notificação, o responsável disse que serão passíveis de cobrança coerciva e sofrerão consequências nas suas contas bancárias e nos bens que possuem.
Em relação aos desafios para o ano de 2025, o responsável apontou a contínua aposta na mobilização dos cidadãos e empresas, a formação dos cidadãos inscritos por conta própria, no sentido de efectuar os pagamentos no sistema de segurança social.
Acrescentou ainda ser desafios da Segurança Social, através Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), atingir, até 2027, uma meta de mais 63 mil trabalhadores inscritos na província do Uíge.
INSS no Uíge triplica número de contribuintes em dois anos
O número de contribuintes na Segurança Social na província do Uíge registou, nos últimos dois anos, um aumento considerável, passando de dois mil e 392 para sete mil e 59.
Relactivamente ao número de trabalhadores, o chefe dos serviços do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) desta região, Kizeidioco Macuntina, informou que o número de trabalhadores assegurados passou de 77 mil para 93 mil e 862.
Justificou que o aumento do número de contribuintes se deve à realização de campanhas de sensibilização a empresas, mercados informais e igrejas, visando despertar a população sobre a importância de estarem inscritos na Segurança Social.
Kizeidioco Macuntima explicou que estar inscrito na segurança social é garantir as eventualidades futuras da reforma, atenuar os efeitos da redução de rendimento dos trabalhadores nas situações de falta ou diminuição de capacidade de trabalho, maternidade, velhice, bem como garantir a sobrevivência dos agregados familiares, em caso de morte do trabalhador. EPP/JAR