Icolo e Bengo - A administradora comunal da Quiminha, no município do Icolo e Bengo, Yolanda Dundão, afirmou esta quinta-feira que o sector da educação, na sua circunscrição, está melhor que há três anos, quando registava a falta do primeiro ciclo no ensino.
Em declarações à ANGOP, a gestora fez saber que a comuna está melhor servida neste particular, por contar actualmente com mais duas novas escolas, com sete salas de aulas cada, já em funcionamento.
"Com relação a educação, na nossa comuna, estamos num bom caminho porque até 2020 não tínhamos escolas com o primeiro ciclo pelo menos, mas agora já respiramos de alívio, porque graças ao Programa Integrado de Intervenção nos municípios (PIIM), já temos agora até a 10ª classe", disse.
De acordo com a responsável, doravante, no âmbito de outros programas, como os de Combate à Pobreza ou de Investimentos Públicos, seja possível a construção de uma escola para o ensino médio, para que os jovens deixem de emigrar para outros municípios ou províncias em busca do saber.
A comuna que conta com uma população estimada em oito mil habitantes, tem quatro escolas, entre as quais uma do primeiro ciclo e um quadro docente de 31 professores, incluindo três voluntários.
Sem adiantar números exactos, Yolanda Dundão referiu apenas que o número de professores e de escolas ainda é exíguo e que tudo está a ser feito no sentido de se dar maior cobertura à comuna.
Entretanto, a ANGOP sabe que alguns professores residem em outros municípios como Cacuaco, Viana e Belas, que, geralmente, atrasam-se ao local de serviço, por causa das dificuldades decorrentes da falta de transportes para esta localidade.
Segundo um dos educadores, há vezes que chegam cedo até a vila sede, Catete, onde permanecem por várias horas a espera de boleia, quando falta dinheiro para um mototaxista que cobra 1500 kwanzas até a Quiminha.
A Quiminha dista a sensivelmente 32 quilómetros da sede municipal do Icolo e Bengo, Catete.AJQ