Lubango -O arcebispo metropolita do Lubango, Dom Gabriel Mbilingi apelou hoje, segunda-feira, na capital huilana, à adesão massiva dos cidadãos ao Censo Geral da População e Habitação, para o êxito do processo com início previsto para 19 do mês em curso em todo o país.
Em declarações à ANGOP, para abordar a actividade, o prelado católico considerou o Censo um acto de cidadania, onde cada um deve fazer a sua parte para o bem de Angola, pois os seus resultados vão ajudar o Governo a melhor direccionar as suas políticas, tornando mais assertiva a sua actuação.
Para a concretização deste desiderato, o arcebispo pediu às famílias a abrir as portas de suas casas e a receber bem os recenseadores, prestando toda a informação para a compilação dos dados demográficos e habitacionais.
Destacou que “o Censo é um instrumento valioso de governação, por permitir ao Governo saber quantos somos, como vivemos e por esta via traçar políticas de empregabilidade e de formação académica”.
“Por isso faço um apelo bem vivo a todos os cidadãos, a não se fecharem, pois às vezes quando não se conhece o número de cidadãos que nós temos, fica difícil, para quem nos governa, saber o que é necessário para responder às ansiedades e, sobretudo, dar solução aos problemas que surgem”, frisou.
Dom Gabriel Mbilingi condena as pessoas que pretendem dificultar a realização desse “importante acto” e quem desencorajar o outro a não se recensear, pois assumem a responsabilidade de dificuldades futuras que essas pessoas poderão enfrentar.
Sob o lema “Juntos contamos por Angola”, o Censo Geral da População e Habitação/2024 será o terceiro na história do país, sendo o primeiro realizado em 1970, cinco anos antes da Independência, enquanto o segundo decorreu em 2014. BP/MS