Luanda – O Executivo angolano tem dado prioridade ao sector social, particularmente na saúde e educação, com um significativo investimento no capital humano, ingresso de profissionais, reabilitação e construção de infra-estruturas, afirmou o embaixador de Angola no Egipto, Nelson Cosme.
Numa mensagem endereçada ao corpo diplomático e à comunidade angolana residente no Egipto, em alusão ao Dia da Libertação da África Austral (23 de Março), que hoje se assinala, o diplomata reiterou que o Executivo trabalha na melhoria do acesso aos serviços de saúde, aos medicamentos e a reabilitação e ampliação das unidades sanitárias.
Fez referência a tuberculose, malária e o HIV/Sida, entre outras grandes preocupações da SADC, tendo considerado, igualmente, a necessidade de maior atenção a má nutrição, a saúde materno-infantil, violência sexual contra as raparigas e mulheres.
Nelson Cosme destacou as acções do Executivo, no sentido da educação inclusiva, destinada a proporcionar um desenvolvimento integral e harmonioso dos alunos, de acordo com as características e necessidade pessoais.
No sentido da extensão da rede escolar, referiu que as acções do Executivo estão viradas para a construção de novas escolas em todo o país, particularmente enquadradas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Acrescentou a realização de concursos públicos externos para ingresso de novos professores do ensino primário e secundário em todo o território nacional.
O diplomata falou das reformas em curso no sector do ensino superior, onde decorre um processo de avaliação externa e acreditação de cursos nas diferentes instituições públicas e privadas, iniciativa que visa alavancar a qualidade do ensino no país.
Relativamente a Presidência da SADC, disse que impõe algumas responsabilidades, não só para o Executivo angolano, mas para todos os Estados membros, no combate às principais doenças.
“Na República Árabe do Egipto, vamos continuar o trabalho desenvolvido pelo nosso antecessor (RDCongo), prosseguir o legado de defesa dos interesses e da agenda da SADC, inspirado pelo princípio do Pan-africanismo, do bilateralismo multilateralismo, no âmbito da implementação da Agenda 2063 da União Africana”, enfatizou. OHA