Ondjiva - A primeira secretária do MPLA no Cunene, Gerdina Didalelwa, destacou, este sábado, na comuna de Nehone, município do Cuanhama, o papel da OMA na promoção educativa e defesa dos direitos das mulheres na sociedade.
Ao falar no acto alusivo os 66 anos de existência da Organização da Mulher Angolana (OMA), assinalado no passado dia 10 de Janeiro, a dirigente reconheceu o seu compromisso nas tarefas do bem-estar da classe feminina.
"A importância da OMA demonstra o sentimento e a responsabilidade do trabalho diário, procurando sempre o melhor em prol do desenvolvimento social e económico do país e da província em particular”, realçou.
Lembrou que esta maior organização feminina é o rosto visível nas acções de mobilização da população com intuito de participarem nas actividades do "glorioso partido", sobretudo nas fases da realização dos pleitos eleitorais.
Pediu o envolvimento das mulheres na formação académica para continuarem a afirmar-se na sociedade e preservar a sua dignidade, conquistas e saberem defender-se contra a violência doméstica no lar.
Informou que o seu partido continuará a priorizar a inserção das mulheres nos lugares de decisões que muitas delas conquistaram por mérito próprio.
Por outro lado, incentivou as mulheres a desempenharem o verdadeiro papel de educação dos filhos para que as famílias se mantenham estáveis do ponto de vista estrutural.
Gerdina Dedálea afirmou que a celebração dos 66 anos é uma "verdadeira jornada" de reflexão sobre o respeito pelos direitos das mulheres que devem ser preservados com a efectiva participação nas acções da organização.
Já a secretária da Organização da Mulher Angolana (OMA) no Cunene, Vivência Ndalyewifa, disse que é uma aposta a inserção do maior número de mulheres no ensino da alfabetização e no empoderamento feminino.
Vivência Ndalyewifa incentivou ainda as militantes para mobilizarem as outras no sentido de ingressarem nas fileiras do braço feminino do partido no poder em Angola.
A OMA foi criada, em 1962, em Leopoldville, actual Kinshasa, por um grupo de mulheres angolanas, filiadas na associação filantrópica denominada “Kudiangó”.
Deolinda Rodrigues Francisco de Almeida foi uma das suas co-fundadoras e figura mais emblemática da sua história. PEM/LHE/IZ