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Destacado empenho do designer na criação de modelos sustentáveis

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  • Luanda • Terça, 25 Março de 2025 | 17h55
Arquitecta italiana, Eugénia Chiara
Arquitecta italiana, Eugénia Chiara
Jacob Francisco

Luanda – A arquitecta italiana Eugenia Chiara afirmou esta segunda-feira, em Luanda, que o designer deve engajar-se na concepção de modelos criativos em prol do desenvolvimento social, humano e sustentável.

A também designer, que falava no seminário sobre “ Desigualdades: o design para uma vida melhor”, referiu que o profissional da referida área cria imagens e perspectivas, com base na cultura, agregando valor para o quotidiano social e das empresas.

A especialista entende que aspectos como capital humano, social, ambiental e cultural não devem ser descurados neste processo de concepção de marcas e modelos que impactam na dinâmica económica, social, cultural e identitária dos povos.

“É necessário criar modelos sustentáveis, pioneiros, com cadeias de valor local, mas que impactam no mercado global. Mudanças que abraçam os sistemas da produção e serviços”, asseverou.

Para o arquitecto angolano, Pedro Mvemba Cidade, precisa-se envolver a comunidade nos projectos que irão impactar nas suas vidas, daí que o emponderamento comunitário é fundamental.

“ Uma intervenção numa comunidade, como nos musseques de Luanda, precisa da colaboração dos habitantes desses locais porque a eles se destina a nova forma de viver. É preciso inserir todas as vozes para que esse projecto de requalificação seja assertivo e serva o propósito para o qual foi concebido”, salientou.  

A arquitecta Danécia Sibingo entende que com o investimento na formação dos jovens e na promoção do conhecimento Angola poderá ter cidades sustentáveis e funcionais, precisando-se apenas e cada vez mais de visão para este propósito.

“Temos estudantes talentosos e se unirmos esforços, com os especialistas existentes, vamos chegar lá. Precisamos criar cidades mais atractivas para turistas, investidores, e melhorar a qualidade de vida dos angolanos”, apontou.    

Para o estudante de arquitectura Guilherme Issanza, a actividade do  designer não só serve como uma forma de integrar mais pessoas na comunidade, como fazê-las  ter amor do ambiente que os envolve.

Priscila António, igualmente estudante de arquitectura, disse que o designer é uma arte que abarca diversas áreas e ajuda a transmitir aquilo que é a identidade visual de um povo.  

Seminário sobre “ Desigualdades: o design para uma vida melhor” foi promovido em Angola, pela segunda vez, pela Embaixada da Itália em Angola, em parceria com o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPETEC).AC





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