Luanda – A ministra de Estado para Área Social, Dalva Ringote, considerou, esta quinta-feira, em Luanda, a realização do I Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia um espaço privilegiado para definir estratégias para o empoderamento do género.
Em declarações à imprensa, realçou que os desafios da globalização, do impacto das alterações climáticas, entre outros factores, impõem uma análise conjunta para a afirmação da mulher do ponto de vista social e económico.
Disse que os participantes estão a fazer uma abordagem sobre a situação da mulher jovem e no meio rural, de forma a se trabalhar em colaboração para que as políticas públicas tenham um impacto real sobre esta franja da população.
Segundo a governante, África e América do Sul têm caminhos similares e o fórum vai ajudar a compreender os desafios globais.
De acordo com Dalva Ringote, o certame está em alinhamento com a Bienal de Luanda e vai impulsionar o posicionamento da mulher no continente africano.
Figuras importantes como a ex-Presidente da Libéria, Ellen Johnson, ex-Vice-Presidente da Costa Rica, Epsy Cambell Barr, representantes das Nações Unidas e diplomatas vão apresentar os cinco painéis temáticos em abordagem no evento que decorre até sexta-feira.
“Os desafios da globalização no processo de empoderamento do género”, “Inovação Tecnológica e educação para o alcance da igualdade do género”, “A formalização como mecanismo de inclusão social e financeira”, “Desafios da segurança alimentar e alterações climáticas no continente africano” e o “Papel da mulher na consolidação da paz e preservação de conflitos”, são os assuntos agendados para debate no encontro internacional.
O fórum, que decorre sob o lema: a inovação tecnológica como ferramenta para o alcance da segurança alimentar e combate à seca no continente Africano, tem como público-alvo mulheres líderes de organizações regionais africanas, de países membros, chefes de governo e membros da CPLP, da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), representantes de missões diplomáticas, de empresas públicas e privadas, entre outros. LIL /ART