Ndalatando – A indisponibilidade de meios de transporte e logísticos, a insuficiência de bens e a escassez de ajudas técnicas tem dificultado a actividade do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género, no Cuanza Norte.
A instituição, que assiste em média por ano, cerca de 11 pessoas em situação de vulnerabilidade, carece também de centros para atendimento à pessoa da terceira idade e de ajudas técnicas como cadeira de rodas, triciclos manuais, e canadianas.
Segundo o relatório de balanço das actividades realizadas em 2020 e perspectivas para 2021, a instituição precisa também de kits profissionais para os assistidos que passam por uma formação tecno- profissional.
A morosidade no processo de implementação de programas nacionais de transferências de competências monetárias e outros afins de iniciativas Central tem constrangido também a actividade dos técnicos.
Outra preocupação tem a ver com a falta de recursos para a construção da casa de abrigo e expansão dos centros de aconselhamento e de acolhimento para vitimas de violência doméstica.
O relatório, que avalia o desempenho da instituição em 56 por cento, ressalta a necessidade de criação de condições locais para a implementação efectiva das acções ainda por realizar pelos constrangimentos por que passa.
O Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género realiza actividades para a valorização e protecção da família e reforço das competências familiares, assim como para a promoção do género e empoderamento da mulher e apoio às vitimas de violência doméstica.
Tem desenvolvido também acções no quadro do Programa de Desenvolvimento local e Combate à Fome, assim como de Protecção e Promoção dos direitos da Criança.
Para este ano, perspectiva, entre outras acções, reforçar as competências técnicas dos profissionais e realizar um diagnóstico de vulnerabilidade de âmbito provincial.