Ndalatando – Cidadãos na cidade de Ndalatando, capital do Cuanza Norte, repudiaram o uso de crianças para o exercício da actividade comercial, em detrimento da formação académica.
De acordo com os entrevistados, na cidade de Ndalatando é notório o uso de criianças no comércio ambulante, a pedirem esmolas ou vão à lavra com os pais, para contribuírem para o sustento da família.
O pastor da igreja Medotista Unida, Perfeito Massamba considerou que esta realidade é o resultado do nível de pobreza a que estão voltadas as famílias, onde as crianças são incutidas, desde a tenra idade, a contribuírem para o sustento no lar.
Qualificou está prática de negativa, afirmando que contribui para incutir nas crianças hábitos prematuros de ânsia pelo dinheiro e comportamentos contrários a idade que possuem.
Para o docente Osvaldo Malundo, a pobreza das famílias está na base desta realidade.
Alertou que esta prática põe em causa a formação da criança, perigando o futuro.
Já madre a Ana Madelana disse que a realidade do actual contexto decorre da situação das famílias em que estão inseridas e da educação que recebem dos pais.
Para a religiosa, o comportamento deturpado decorre da vivência familiar e da personalidade dos progenitores.
O 1 de junho foi proclamado durante a Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança em Genebra, em 1925, mas assinalou-se pela primeira vez em 1950 por iniciativa das Nações Unidas, com o objectivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças então enfrentavam.