Luanda - A atracagem de navios cruzeiros no país é uma forma de publicidade e atrai outras empresas de cruzeiros para escolha de Angola como parte da sua rota, disse este domingo, em Luanda, o director da TravelGest, José Cabral.
Segundo o especialista, há cada vez mais cruzeiros a querer passar por Angola e turistas com pretensão de voltar por outras vias, para um melhor conhecimento do país.
As declarações foram feitas à imprensa a propósito da atracagem do navio cruzeiro “Cristal Serenty”, sob responsabilidade da TravelGest, empresa encarregue de trazer turistas para Angola.
O turismo traz proveitos ao país, devido à elevada logística, envolvimento de serviços como os de guia turístico, transporte, restaurantes e comercialização de produtos diversos para os turistas, realçou.
Desde a chegada do navio cruzeiro ao Porto de Luanda, explicou, alguns turistas começaram por visitar locais como a Fortaleza de São Miguel, o Memorial Doutor António Agostinho Neto e seguirão ao Museu da Escravatura, Praça do Artesanato, Miradouro da Lua e à Barra do Kwanza.
Outros visitaram vários monumentos existentes dentro da cidade capital e, portanto, regressaram ao navio ainda no período da manhã.
Na ocasião, o representante da companhia “Cristal Serenty”, Fernando Barroso, explicou que de Luanda, a embarcação seguirá para São Tomé e Príncipe, Gana, Costa do Marfim, Senegal, Ilhas Canárias Espanholas, Funchal (Portugal), Porto Rico e Miami (Estados Unidos da América), onde vai terminar o cruzeiro.
Salientou que a viagem começou com 450 turistas, mas em função da mudança de rota, por conta dos ataques com drones aos navios no Mar Vermelho, muitos preferiram abandonar ao meio do caminho, uma vez que pretendiam passar pelo mar Mediterrâneo, com destino ao Egipto, Turquia, entre outros países da região.
O navio cruzeiro “Cristal Serenty”, proveniente da Namíbia, atracou sexta-feira (10) no Porto do Namibe, com 240 turistas, entre norte-americanos, brasileiros, chilenos, canadianos, portugueses e suíços. CPM/OHA