Uíge - A criação de cozinhas comunitárias, doação de sangue, palestras sobre educação e saneamento básico nas comunidades, recrutamento de agentes comunitários, entre outras apostas, constam da agenda do conselho da Cruz Vermelha de Angola (CVA) no Uíge.
Em entrevista à ANGOP, esta sexta-feira, o novo presidente do Conselho Provincial da CVA no Uíge, Domingos André, disse que estão a trabalhar para a formação de novos socorristas, instalação de representações da CVA nos municípios e a reabertura de centros de formação profissional.
Consta igualmente dos desafios da CVA no Uíge a aquisição de terrenos agrícolas, para a criação de cooperativas e associações, implementação de um programa radiofónico, para promover actividades de sensibilização da população sobre as medidas de prevenção contra a malária, HIV-SIDA e outras doenças.
Em relação à implementação das actividades sociais, o responsável disse que a CVA vai contar com o apoio das administrações municipais, para a materialização desses projectos, no âmbito do Programa de Combate à Fome e à Pobreza.
A CVA é uma sociedade Nacional reconhecida pelo governo da Republica de Angola, como órgão de prestação de socorros voluntários, auxiliar os poderes públicos e privados, no âmbito das actividades humanitárias a bem das sociedades.
Criada sob o Decreto n 25/78, de 16 de Março de 1978, reconhecido pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha a 01 de Outubro de 1986, filiada como membro da Federação das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelha (FICV/CV).
Antigo combatente defende melhoria na protecção social dos idosos
O antigo combatente Bando Miguel quer que o Governo e as Organizações não-governamentais (ONGs) melhorem as políticas de protecção e apoio social às pessoas da terceira idade, a fim de promover o bem-estar às pessoas dessa franja da sociedade.
Para ele, a melhoria das condições sociais dos idosos passa pelo seu cadastramento, inclusão nos programas da Cruz Vermelha, no Programa de Fortalecimento da Protecção Social "Kwenda", Aliança para a Promoção do Desenvolvimento da Comuna do Hoje-ya-Henda (APDCH), entre outras ONGs.
De 68 anos de idade, Bando Miguel referiu que “os velhos são bibliotecas vivas”, com os quais se pode adquirir conhecimentos úteis para o resgate dos valores morais, cívicos e culturais.
Em relação à nova governação, o ancião quer que se dê mais atenção aos antigos combatentes e veteranos da pátria, justificando que deram o melhor para a libertação do país.