Luanda – O Presidente da CVA (Cruz Vermelha de Angola), Alfredo Elavoco Pinto, referiu esta quarta-feira, em Luanda, que a organização está a realizar um trabalho de reestruturação, no sentido de beneficiar de maior apoio a nível internacional.
Embora de carácter interventivo a CVA, continua a cumprir com o seu papel a nível das províncias, apesar de alguns problemas que ainda continuam a afligir a organização.
Falando durante a abertura do seminário sobre “O Direito Internacional Humanitário”, realizado para saudar os 44 anos da CVA (16 de Março), Alfredo Elavoco Pinto considerou que o evento serviu para apresentar a rede nacional dos cuidados primários de saúde, no sentido de receber mais auxílio do governo angolano.
“O encontro configura-se dentro das reformas que estão a ser implementadas a nível do CVA”, referiu.
Por sua vez, o responsável do gabinete jurídico a nível da região da SADC, Alcídio Sitoe afirmou que os 44 anos da organização, cingiu-se sempre para o serviço dos mais vulneráveis, sublinhando assim, a necessidade de mudança com cautela para preservar o que está bem.
Sublinhou a importância do trabalho desempenhado pelos voluntários da Cruz Vermelha, bem como o encontro para falar sobre o direito humanitário, onde são abordados temas como a protecção das pessoas em zonas de conflitos.
A prestação de socorro e assistência às pessoas vítimas de guerras e de catástrofes naturais tais como terramotos, cheias, pestes, constitui atribuição de numerosas entidades nas sociedades modernas entre elas a Cruz Vermelha de Angola.
A CVA foi criada em 1978 e é parte integrante do Comité Internacional da Cruz Vermelha.