Talatona - Dez mil postos de trabalho estão a ser criados no sector privado de construção civil, com a edificação de um projecto habitacional na centralidade do Kilamba, em Luanda por empresários chineses.T
Segundo o presidente da Câmara de Comercio Angola-China, Luís Cupenala, que falava ,hoje sábado, à ANGOP, no acto de lançamento das vendas das residências do condomínio “Orlando Residencial", já foram criados ,nesta primeira fase de edificação, três mil empregos, no projecto avaliado em 400 milhões de dólares americanos, equivalentes a 204.8 mil milhões de kwanzas.
Informou que investimentos nos sectores da pesca, capacitação das populações da localidade do Soyo, província do Zaire, no quadro do programa de desenvolvimento local, fazem parte dos programas agendados por empresários Chineses em Angola.
Os investimentos da China no sector privado, segundo ele, continuam a surpreender, sendo que os indicativos estatísticos do ministério do Comércio Chinês, dos últimos dois anos, apontam para o crescimento e consistência das relações comerciais entre os dois países.
Em 2021, continuou, o volume das trocas comerciais atingiu 23.35 mil milhões de dólares americanos, observando-se um incremento de 42 por cento comparativamente ao ano de 2022.
Nesta senda, o fluxo de investimento directo atingiu os 123.5 milhões mil dólares americanos, sofrendo um abrandamento que resultou num decréscimo de menos de dois por cento.
Em relação o ano de 2022, disse o volume de trocas comerciais foi de 27.3 mil milhões de dólares, uma taxa de crescimento de 17 por cento, sendo que o estoque de investimento rondou os 24 mil milhões de dólares, incluindo o sector petrolífero.
Por sua vez, o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto Gregório dos Santos, considerou o projecto habitacional de “edificante”, por aumentar mais duas mil casas no sector imobiliário e contribuir para investimentos nas áreas comerciais.
Disse ainda que a construção do fogo habitacional reduzirá o défice habitacional e que a construção dirigida, implementada pelo Estado, permitirá as empresas privadas fazerem os seus investimentos e regular o mercado.
“O investimento dessa relevância terá sempre presença do Estado para que se cative o investimento privado, uma vez que contribui para aumentar o número de casas e reduzir o desemprego”, disse.
De acordo com o ministro, o Estado já disponibilizou mais de 130 mil habitações, mas vai continuar a apostar na auto-construção dirigida, em que os jovens terão acesso às habitações.
“Haverá terrenos infra- estruturados, loteados para que os jovens possam construir casa própria e os privados terão espaços para fazer obras.
Trezentos e 46 fogos habitacional nas tipologias T3 e T4 estão a ser erguidos no condómino Orlando residencial ,onde os métodos de pagamentos são feitos por via de um financiamento bancário.GIZ.MAG.