Sumbe - O presidente da cooperativa dos criadores de gado no Cuanza Sul, Francisco Figueiredo, defendeu, esta sexta-feira, na cidade do Sumbe, o combate cerrado ao furto de gado na região.
O responsável, que falava à imprensa, à saída de um encontro com a governadora da província do Cuanza Sul, Mara Quiosa, disse que esta prática criminosa, que durante muitos anos assola a região, tem trazido grandes prejuízos aos criadores.
Por isso, disse ser necessária conjugar esforços, entre os criadores, a Polícia Nacional, as autoridades tradicionais e a sociedade civil, em geral, numa altura em que os marginais fazem recursos a instrumentos letais, como armas de fogo.
Disse que os roubos podem se intensificar com o aproximar da quadra festiva (Natal e Passagem de Ano) daí a necessidade do aumento patrulhamento, para evitar estas acções.
Francisco Figueiredo acusa as vendedoras de carne, principalmente, dos mercados do Matabicho, Cateque e Chingo, de serem as principais incentivadoras para o roubo de gado.
"Elas compram a cabeça de gado a indivíduos que não são criadores”, rematou.
Apesar disso, enalteceu o trabalho levado a cabo pelas forças policiais na detenção dos principais suspeitos.
Relativamente a audiência, frisou que a governadora ficou sensibilizada com a preocupação dos criadores de gado e garantiu que melhores dias virão.
De acordo com uma fonte do SIC, de Janeiro à presente data, foram detidos 15 cidadãos que se dedicavam ao roubo de gado, com um total de 800 cabeças de gado bovino, caprino e ovino roubadas e furtadas.
A província do Cuanza-Sul possui um efectivo animal acima de 700 mil cabeças de gado bovino, caprino e ovino. IS/LC/ALH