Luanda - A Associação de Reguladores de Comunicações da África Austral (CRASA) pretende acelerar o desenvolvimento dos sectores das telecomunicações e postal, tendo em conta o desenvolvimento tecnológico da região.
A informação foi prestada está quinta-feira, em Luanda, pelo presidente exercício da organização, Joaquim Muongo, na abertura da 34° Reunião Ordinária do Comité Executivo da CRASA.
De acordo com o também Presidente interino do Conselho de Administração do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) deve haver maior integração para solucionar casos de licenciamento, prestação de serviços, defesa do consumidor, entre outros.
Explicou que, durante dois dias os presentes vão analisar, reportar e trocar experiências sobre tecnologia e comunicação social na África Austral.
Entre hoje e sexta-feira, os países membros do Comité Executivo da CRASA vão ainda abordar o plano operacional anual e os relatórios do Comité de especialidade.
Por seu turno, a secretária executiva da CRASA, Bridget Mphatso, considerou de estável o actual estado das tecnologias e comunicação na região, sublinhando a que precisa de mais investimentos.
Angola assumiu a presidência da CRASA para o periodo 2022/2023, na última assembleia geral anual que teve lugar em Abril de 2022, em Luanda.
São membros efectivos do CRASA, África do Sul, Angola, Botswana, Congo, Democrático, Eswatini, Lesoto, Malawi, Mauricias, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
A CRASA é um órgão técnico consultivo da Continuidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e centra-se, entre várias outras coisas, no desenvolvimento de modelos de regulamentação e harmonização dos quadros regulamentares das TIC, a fim de melhorar o ambiente empresarial do sector das comunicações e o clima de investimento na região.