Huambo - Os participantes ao I conselho de auscultação das comunidades do município do Huambo, província com o mesmo nome, recomendaram, esta terça-feira, maior intervenção e actuação do governo nas acções sociais, visando a promoção do desenvolvimento socioeconómico.
No evento, promovido pela Administração do município do Huambo, com objectivo de auscultar as vontades e preocupações dos cidadãos, para incorporá-las no Orçamento Geral do Estado (OGE-2024), os participantes destacaram o sector da educação, saúde, energia e águas, infra-estrutura, como os que merecem atenção especial do governo.
As autoridades tradicionais, eclesiásticas, membros de partidos políticos com assento no Parlamento e da sociedade civil, defenderam, também, uma melhor atenção na recolha e tratamento dos resíduos sólidos, na manutenção dos jardins em todas as épocas, combate à problemática de crianças de rua e na rua.
O rei do Huambo, Arthur Moço, apelou para uma melhor recepção destas preocupações e incorporação, com seriedade e patriotismo, no OGE-2024, principalmente, no domínio da recuperação das estradas secundárias e terciárias, assim como de distribuição de energia eléctrica e água potável.
“Esperamos, nos próximos tempos, que a cidade do Huambo e as comunidades rurais usufruam desses bens, enquanto um direito colectivo”, realçou.
Por sua vez, o representante da UNITA, Salomão Gonçalves defendeu uma maior aposta nos sectores da educação e saúde, com foco na eliminação das crianças fora do sistema escolar e na promoção de uma assistência médica/medicamentosa de qualidade.
Na ocasião, o administrador do município do Huambo, Azevedo Manuel Cambiambia, disse que as autoridades tudo farão para incluir as preocupações apresentadas no Programa de Investimentos Públicos de 2024.
O gestor municipal apelou à população no sentido de cooperar na manutenção do saneamento básico (deposição de lixo em horários apropriados) na arborização da cidade e na protecção dos bens públicos.
O município do Huambo, um dos 11 da província com o mesmo nome, tem uma população estimada em 872 mil 901 habitantes, distribuídos em três comunas (Calima, Chipipa e Sede, esta última com seis sectores. MLV/ALH