Benguela - Os congressos da Promoção da Mulher Angolana na Igreja Católica (Promaica) passarão a ser realizados a cada cinco anos, confirmou, este domingo, em Benguela, a sua coordenadora, Julieta Araújo.
Ainda sobre as conclusões do I Congresso, a responsável informou à imprensa que a inclusão de assuntos da Promaica jovem nos estatutos daquela organização feminina da igreja Católica, também ficou aprovada após as discussões.
Entre outros assuntos, consta ainda a inserção das atribuições dos directores arquidiocesanos e diocesanos e da data de celebração da sua padroeira, Nossa Senhora da Visitação, a ter lugar no dia 31 de Maio.
Além de assuntos internos, a coordenadora foi igualmente questionada sobre problemas sociais candentes da sociedade angolana, tais como a violência doméstica e o Censo populacional e habitacional de 2024.
Sobre a violência doméstica, considerou ser um desafio onde toda a sociedade deve unir esforços para "diminuir ao máximo" esta acção criminosa, já que haverá sempre um caso ou outro, dependendo do comportamento dos prevaricadores.
Em relação ao Censo 2024, apelou a todas as mulheres e não só, a ajudar o Governo a identificar a densidade populacional para a saber "quantos somos" e também o número de residências, dada a importância do assunto.
Milhares de fiéis, incluindo um grupo vindo de Moçambique, assistiram ao primeiro Congresso, realizado sob o lema: "Promaica fiel à sua identidade e missão".
O evento, realizado de 22 a 24 de Agosto, terminou com uma missa solene dirigida por Dom José Manuel Imbamba, Arcebispo metropolitano de Saurimo e Presidente da CEAST.
Na sua homilia, o prelado dirigiu uma palavra de conforto à Promaica, apelando à transformação profunda e mudança de mentalidade e atitude.
Aconselhou as senhoras a reflectirem sobre "quem somos, qual é a nossa missão, a que somos chamados a testemunhar e como galvanizar a família para as boas obras".
Também fizeram parte da cerimónia, o anfitrião Dom Francisco Jaca (bispo da Diocese de Benguela), Dom Estanislau Marques Chindecasse, vice-presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, e Dom Estêvão Binga, da futura Diocese da Ganda.
O Governo Provincial de Benguela fez-se representar pela vice-governadora para a área Política, Economica e Social, Lídia Amaro, e seus acessores. TC/CRB