Lubango – A Administração Municipal do Lubango reabriu, nesta segunda-feira, o trânsito na avenida “Amílcar Cabral”, 25 dias após ter entrado em obras, no quadro da segunda fase das infra-estruturas integradas da capital da Huíla.
Trata-se de uma via com o maior fluxo rodoviário da cidade, à saída para o mercado do Mutundo, o maior a céu aberto da região sul, no acesso à Estrada Nacional - 105, na ligação com Benguela.
Situada no bairro “João de Almeida” a estrada com perto de três quilómetros tem duas faixas que receberam asfalto novo, os passeios intervencionados e iluminação pública reposta, disse uma fonte da área técnica da aAministração do Lubango.
Apesar de estar já aberta ao trânsito, ainda lhe falta a sinalização horizontal. O prazo de conclusão está previsto para o dia 15 deste mês.
As obras da segunda fase das infra-estruturas integradas da cidade do Lubango, sob a alçada do Governo Central, iniciaram a a15 de Maio, começando pelo troço rotunda do bairro “João de Almeida”-Guedal.
A empreitada teve autorização do Presidente da República, João Lourenço, por Despacho n°181/23, que orientou a despesa para abertura do Procedimento de Contratação Simplificada, pelo critério material, com vista à adjudicação da empreitada de obras públicas de Requalificação Urbana da Cidade do Lubango, no valor 287,3 milhões de dólares.
Além da construção e reabilitação de vias periféricas e urbanas, numa extensão de aproximadamente 90,44 quilómetros, a requalificação inclui a execução de serviços complementares, como a recolha e o tratamento de resíduos sólidos, captação e distribuição de água, reabilitação de edifícios e da iluminação pública.
O Lubango recebeu em Junho de 2017 a consignação das obras de infra-estruturas integradas da cidade, num financiamento do Governo em USD 212 milhões 682 mil 926,83, adjudicado ao consórcio Omatapalo e Imosul.
Os trabalhos abrangeram um raio de cem quilómetros de infra-estruturas, entre estradas e equipamentos sociais. Abarcaram ainda outros 17 quilómetros de rede de abastecimento de água potável à centralidade da Quilemba, assim como arranjos em unidades de lazer.
Ao todo, essas obras da primeira fase, que duraram cinco anos, envolveram 31 ruas, a maior parte delas no casco urbano, e nasceram outras na periferia, valorizando bairros como a Machiqueira, Ferrovia, Mitcha, Mapunda e Tchioco.
Para além das ruas e dos quilómetros de redes técnicas, envolveu ainda reparação de jardins e de espaços verdes. MS