Comunicação Social pode servir de veículo de integração da SADC

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  • Luanda • Quinta, 10 Agosto de 2023 | 18h06
Anastácio de Brito, Presidente do corpo de Jurados do Prémio SADC de jornalismo
Anastácio de Brito, Presidente do corpo de Jurados do Prémio SADC de jornalismo
Domingos Cardoso-ANGOP

Luanda – O presidente do Comité Nacional de Adjudicação (CNA-ANGOLA) e do Júri do Prémio SADC de Jornalismo 2023, Anastácio de Brito, considerou, esta quinta-feira, em Luanda, que a Comunicação Social pode servir de veículo de integração regional a nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Em entrevista à ANGOP, Anastácio de Brito referiu que o Instituto para a Comunicação Social da África Austral (MISA) devia ser aproveitado pelos países da região no sentido de garantir uma ligação, de modo a promover uma comunicação mais consentânea sobre o actual momento.

Quanto ao prémio SADC de Jornalismo, sublinhou que surge para encorajar os meios de comunicação e os profissionais da região a desempenhar um papel de liderança na disseminação da informação sobre a Comunidade, para apoiar o processo de cooperação e integração.  

Outro foco, apontou, é disseminar a visão da comunidade em criar um futuro dentro da região que assegure o bem-estar económico e a melhoria dos níveis da qualidade de vida, a liberdade, justiça social, bem como a paz e a segurança da população.

No que toca à participação de Angola, o responsável avançou que associa-se nesta visão comum de desenvolvimento integral dos países das comunidades, sendo que este concurso disputado por 16 países vem dar a sua contribuição para que haja uma comunicação integral, que promova as capacidades de comunicação permanente.

Entre as vantagens, Anastácio de Brito aponta que a participação dos jornalistas a levar para os diferentes povos a compreensão do que se está a fazer para o bem da região.

“Quando não há uma comunicação correcta, a tendência é existir o boato, a desinformação e inclusive os conflitos”, referiu.

Anastácio de Brito considerou ser satisfatória a participação de Angola neste concurso, apesar de que se pode fazer mais do ponto de vista da ampliação da capacidade de escolha dos trabalhos concorrentes.

Referiu que, desde 2020, são apresentadas peças entendidas nos diferentes tipos de avaliação, sendo que os júris são escolhidos pela grande capacidade de idoneidade e conhecimento sobre as matérias.

Neste quadro, o responsável referiu ser necessário que os profissionais não se apeguem apenas na abordagem sobre os países mais desenvolvidos da região, mas também aqueles em via de desenvolvimento, onde os programas políticos e sociais têm dados respostas satisfatórias.

O Prémio SADC de Jornalismo foi criado em 1996, para encorajar os meios de comunicação e os profissionais da região a desempenharem um papel de liderança na disseminação de informação sobre a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, para apoiar o processo de cooperação e integração.  ANM/ART

 

 



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