Luanda – A comissária para a Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação da Comissão da União Africana, Sarah Agbor, considerou, esta quinta-feira, as actividades e projectos do Executivo angolano como a oportunidade de emponderamento e integração dos refugiados, dando-lhes dignidade e auto-estima.
Em Angola, os refugiados estão inseridos em actividades agrícolas, pecuárias, piscatória, produção de mel, na província da Lunda Norte, num total de duas mil e 520 pessoas.
Segundo a comissária, a acção do governo angolano contribuiu significativamente e forma positiva no bem-estar dos cidadãos que procuram refugio em Angola.
Sarah Agbor, que falava durante um encontro com a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Inglês, manifestou-se satisfeita com as informações que recebeu sobre a situação dos refugiados em Angola.
Sarah Agbor fez saber que o Plano da União Africana para a Agenda 20/63 é ter uma África integrada e Angola tem sabido fazer a sua parte.
“A solidariedade faz com que os refugiados tenham dignidade, respeito e direito a vida e a missão é de todos nós”, referiu.
Sarah Agbor aproveitou a ocasião para parabenizar o Estado Angolano e dizer que têm para ofertar 150 mil dólares americanos para Angola para apoiar no programa de integração dos refugiados.
Por seu turno, a ministra Faustina Inglês disse que os refugiados em Angola têm acesso a educação, a terra para auto-construção e inserção em actividades agrícolas.
A ministra deu a conhecer que o país conta com um centro criado no Lóvua, província da Lunda Norte, que acolhe refugiados da República Democrática do Congo (RDC), e dois centros localizados na província de Luanda.
O país dá guarida a cerca de 16.173 refugiados de várias nacionalidades.