Sumbe – A população do município do Sumbe, província do Cuanza-Sul, defenderam, esta quarta-feira, a necessidade da retoma da limpeza das valas de drenagem obstruídas, devido ao crescimento do capim e do lixo.
Em Agosto último, a Administração do município do Sumbe deu início a limpeza das valas de drenagens do canal 1 e 2, que visou à passagem normal das águas, sobretudo, nas épocas de chuva, tendo na ocasião, a governadora do Cuanza-Sul, Mara Quiosa, recomendado a limpeza periódica das mesmas.
Américo Kaçamba, do bairro São João, arredores do Sumbe, disse à ANGOP, que a situação é crítica e tão logo iniciaram a limpeza, a empresa paralisou os trabalho, daí a inundação de muitas residências, pelo facto de a vala não conseguir drenar a água para o rio.
“A Administração local tem que envidar esforços para limpar as valas de drenagens antes das chuvas, para melhor prevenção dos casos de inundações e bloqueio dos acessos”, disse.
Minguito Bambú, residente no bairro da Assaca, confirmou que as valas estão obstruídas com lixo e capim, o que tem originado grandes inundações sempre que caem chuvas intensas.
Orlanda Manuel, moradora da Quissala, espera que a Administração do Sumbe, realize trabalhos de limpeza das valas anualmente, antes da época chuvosa.
Contactado o administrador adjunto para área técnica e serviços comunitário do município do Sumbe, Rui Osório, adiantou que as autoridades locais já havia iniciado os trabalhos de limpeza das valas de drenagem, mas por motivo de avaria das duas máquinas não foi possível a conclusão dos trabalhos.
Referiu que a administração já fez contactos com algumas empresas de venda de material de reposição de material e logo que chegue à província se dará continuidade dos trabalhos.
Apelou à população a não deitarem o lixo nas valas de drenagem , visto que põe risco as suas residências .
As valas de drenagens do Sumbe fazem parte do Projecto de Desenvolvimento de Infra-estruturas Integradas local, avaliadas em 125 milhões 209 mil 146,41 dólares norte-americanos, a cargo da empresa China Harbour Engeneering Company (CHEC), cujas obras terminam em 2025.
Do escopo do projecto consta, entre outros, 10 mil 424 metros de drenagem das águas pluviais, oito mil 614 metros de
drenagem de águas residuais, 13,50 quilómetros de controlo de lençol freático e igual número de iluminação pública, 13 quilómetros de pavimentos e passeios. IS/ LC