Huambo – Trinta e sete pessoas morreram e outras 31 ficaram feridas, de Setembro à presente data, na província do Huambo, vítimas de relâmpagos, desabamento de residências e queda de árvores, soube a ANGOP.
A informação foi prestada, esta quarta-feira, à imprensa, pelo porta-voz local do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, subinspector-bombeiro Alberto Satota, que considerou ser uma situação preocupante, pois sempre que chove, na região, as autoridades registam mortes, feridos, desabamento de residências e quedas de árvores.
Disse haver um trabalho de sensibilização da população para não se abrigar debaixo das árvores quando estiver a chover, pelo facto de o risco de serem atingidos pelas descargas eléctricas ser maior, bem como a evitar as construções desordenadas .
Apontou os municípios do Bailundo, Caála, Longonjo e Mungo como os mais sinistrados.
Em Novembro último, sete cabeças de gado bovino morreram, atingidas por um raio no município do Bailundo.
Esta região do Planalto Central do país tem um período chuvoso do ano que dura, aproximadamente, nove meses, isto é, de 15 de Agosto a 15 de Maio, com um clima tropical e uma temperatura média entre 18 e 20 graus celsius.
Noutra parte da sua abordagem, Alberto Satota deu a conhecer que, durante o corrente ano, a corporação registou 233 incêndios de pequenas e médias dimensões, que provocaram prejuízos avaliados em mais de 193 milhões de Kwanzas.
Acrescentou que o efectivo realizou, também, 78 trabalhos de remoção de cadáveres, 782 atendimento pré-hospitalar, 17 salvamentos, 37 remoção de enxames, bem como cinco mil acções profiláticas, entre palestras e sensibilização à população, para maior protecção.
A província do Huambo, com uma área de 35 mil 771 quilómetros quadrados, tem uma população estimada em mais de dois milhões 800 mil habitantes, distribuídos em 11 municípios. ZZN/ALH