Lubango – Pelo menos 205 famílias estão desalojadas em decorrência das chuvas que caiem há 19 dias na Huíla, que provocaram a destruição parcial e o desabamento de residências, em sete dos 14 municípios da província da Huíla, matando 25 pessoas e ferido nove.
As famílias que correspondem a perto de 760 pessoas afectadas pelos danos causados pelas chuvas e já foram todas abrigadas pelas administrações municipais, segundo o porta-voz em exercício do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros da Huíla, Francisco Matias.
Declarou que os dados referem-se de 18 de Novembro à presente data, em que as chuvas abateram-se com maior intensidade nos municípios de Caconda, Chipindo, Cuvango, Gambos, Cacula, Humpata e Lubango, tendo provocado o desabamento de duas residências e a destruição parcial de 85.
Afirmou que a maior preocupação actualmente, com as chuvas, foca-se nos níveis de caudais dos rios, lagos e lagoas, bem como as casas de construções precárias que desabam cada vez mais.
Referiu que esses incidentes fazem parte de 82 ocorrências registadas durante o período, todas provocadas pelas chuvas, que causaram igualmente 34 vítimas humanas, destas 25 mortos e nove feridos, bem como a morte de 200 cabeças de gado caprino por uma descarga atmosférica.
Quanto às causas das mortes humanas, Francisco Matias salientou que 24 ocorreram por raios, uma por electrocussão, outra por desabamento de muro, três por presumível afogamento, seis por inundações e quatro por quedas de árvores.
Apelou aos munícipes a abandonarem as residências construídas junto das ravinas, a evitarem locais descampados e a abrigarem-se sob árvores, pois são zonas de incidência de descargas atmosféricas. ER/EM/MS