Ramiros - Seis mortos e cinco feridos e duas pessoas desaparecidas, é o balanço das chuvas que caíram nas ultimas 48 horas em Luanda, soube, esta sexta-feira, a ANGOP do porta-voz da Comissão Provincial de Protecçao Civil, Faustino Mingueis
Sem indicar os municípios e bairros, referiu que das vítimas mortais constam quatro crianças de quatro, seis e onze anos de idade e dois adultos de 22 e 23, mortos por electrocussão e queda de paredes de residências.
Segundo a fonte, as chuvas inundaram cinco mil e 197 casas 5224 famílias afectadas e colocaram 26 mil 120 pessoas ao relento.
Destruiu, disse, ainda 27 habitações, derrubou 32 arvores, três postos de média tensão de electricidade, inundados e oito escolas.
De recordar que, deste o inicio do mês em curso, a chuva já matou em Luanda 15 pessoas em diversos bairros de municípios
Numa ronda efectuada pela ANGOP, nos bairros Chinguar (Talatona) e Salinas (Belas), separados pela avenida Fidel Castro Ruz, o trânsito continua lento em função do transbordo da vala de drenagem do Chinguar, que inundou centenas de residências e outras infra-estruturas comerciais construídos nas linhas de água nos dois lados.
As águas e grandes quantidades de lixo arrastaram algumas viaturas ligeiras e transbordaram a ponte do Kifica (Benfica), cortando a ligação com as restantes zonas do município.
Os bairros das zona Verde 2 e 3, no Distrito Urbano de Cabolombo, município de Belas, as ruas estão intransitáveis devido o alastramento de ravinas e um grandes charcos de água.
Plano de contingência
As autoridades, de acordo com o porta-voz da Comissão Provincial de Protrecçao Civil, Faustino Mingueis, continuam a trabalhar para travar as causas das inundações e desabamento de moradias, um problema já inserido no Planeamento de Contingência para a preservação de vidas humanas e bens.
Por sua vez, o sociólogo Abel Chico, defende a necessidade da implantação com rigor do plano de contingência, junto de todas administrações municipais. JG/VIC