Huambo – As centrais sindicais na província do Huambo defenderam, este sábado, a adopção de novas políticas macro-económicas e o incremento salarial dos trabalhadores, para fazer face à situação social e financeira das famílias angolanas.
Trata-se da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos - Confederação Sindical (UNTA-CS), Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) e a Força Sindical, que se reuniram em assembleia-geral.
No comunicado final chegado à ANGOP, os sindicalistas voltaram a exigir o reajuste salarial na ordem de 250 por cento e o aumento do salário mínimo, actualmente, fixado em KZ 48.271,73 para KZ 240 mil, que corresponde a 300 dólares norte-americano, para além do desagravamento do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho (IRT) para 10 por cento.
Na ocasião, o coordenador da terceira região da UNTA-CS do país, Cruz Vieira Mutete, disse que os trabalhadores não conseguem viver com os salários que auferem, por isso, o Estado deve criar melhores condições remuneratórias que os dignifique.
Face a esta situação, o sindicalista informou que foram feitas três rondas negociais com o Governo angolano, para evitar a greve geral, mas todas elas terminaram sem consenso e resultados insatisfatórios.
Explicou que a greve geral visa a reclamação dos direitos dos trabalhadores para exigir o desagravamento da actual situação social das famílias.
Precisou que as centrais sindicais estão abertas ao diálogo e na construção de ideias que permitam o melhoramento das condições laborais, com base numa visão mais sincronizada com o Governo angolano, para a promoção do desenvolvimento das comunidades. LT/JSV/ALH