Mbanza Kongo – Cento e 21 jovens de ambos os sexos concluíram, esta quinta-feira, em Mbanza Kongo, província do Zaire, o Iº ciclo formativo em artes e ofícios, proporcionado pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
O primeiro ciclo, referente ao ano de 2023, esteve subdividido em dois grupos, sendo o primeiro, que durou três meses, formou 78 jovens, nos cursos de informática, culinária e pastelaria.
O segundo durou seis meses e preparou 43 elementos, nas especialidades de canalização, electricidade, mecânica-auto e alvenaria.
Os cursos foram ministrados no Centro Integrado de Emprego e Formação Profissional do Kiowa, periferia da cidade de Mbanza Kongo.
No total, a província do Zaire já formou mais de 15 mil jovens em diferentes especialidades de artes e ofícios, desde o arranque dos cursos de formação profissional na região, em 2006.
O encerramento do Iº ciclo formativo deu lugar à abertura do IIº ciclo, no mesmo dia, que nos próximos três meses formará 40 jovens no curso de informática, igual número para as especialidades de pastelaria, culinária e decoração.
O acto de encerramento e abertura do IIº ciclo dos cursos de curta duração foi presidido pelo vice-governador provincial do Zaire para o sector político, social e económico, Afonso Nzolameso.
O governante destacou, na ocasião, a formação em alvenaria de um grupo de jovens provenientes da comuna do Nkiende, onde está em curso a obra de construção do novo aeroporto internacional de Mbanza Kongo “Nimi a Lukeni”.
Segundo o vice-governador, os mesmos poderão ser inseridos no referido projecto para contribuirem na sua edificação.
Destacou, igualmente, a presença de 43 jovens do sexo feminino, no grupo de finalistas, para quem este facto indicia a igualdade no género e emancipação da camada feminina que tanto se almeja no país, em geral, e na região, em particular.
Assegurou o interesse do governo em acompanhar o processo de inserção dos recém-formados na vida laboral, tendo sublinhado a necessidade dos jovens finalistas a empreender para o fomento do auto-emprego, na impossibilidade de a função pública absorver toda a mão-de-obra qualificada.
Apelou aos demais jovens da província a formar-se em artes e ofícios para habilitarem-se ao mercado de trabalho, assim como à disponibilidade das empresas locais do sector privado em absorver os jovens para estágios profissionais e possível admissão nas respectivas firmas. PMV/JL