Malanje- A dois dias do fim do Censo Geral da População e Habitação, o sociólogo e docente universitário, Congolo Miguel, apelou hoje, as famílias, a envidar esforços para receber os recenseadores, sem descurar as ocupações diárias, alegadamente como motivo de ausências nos domicílios.
O apelo surge pelo facto de até ao momento, existirem agregados que não receberam ainda os agentes censitários, para além de outros que tendem a mostrar resistência e a abster-se do processo.
Exortou no sentido de não negligenciar o processo censitário, devido a sua importância para a vida dos cidadãos, uma vez que com isso o Executivo vai poder gizar políticas de acordo com as necessidades da população.
O académico reiterou que respondendo com verdade e responsabilidade as questões dos recenseadores, os cidadãos estarão a colaborar para o êxito do ptocesso, cujos resultados ajudarão o Estado a traçar metas e programas tendentes ao alavancar dos sectores sócio-económico, culural e outros, que o país necessita.
O Censo Geral da População e Habitação é um exercício do Estado angolano, realizado pela primeira vez após a independência nacional, em 2014 e que será realizado regularmente em cada 10 anos, para aferir o número de cidadãos, onde e como vivem, entre outros aspectos que servirão para a planificação dos investimentos do Executivo de acordo com as cifras a ser apuradas.
O mesmo decorre desde o dia 19 deste mês, no país, sob o lema "Juntos contamos por Angola" e termina oficialmente na sexta-feira (18).
No processo de 2014, haviam sido recenseados 25 milhões 789 mil e 24 habitantes, dos quais 12 milhões 499 mil e 41 do sexo masculino e 13 milhões 289 mil e 983 do sexo feminino, nas dezoito províncias do país.
Em Malanje, dados apontaram a existência de 986 mil e 363 habitantes, dos quais 479 mil e 788 do sexo masculino e 506 mil e 575 do sexo feminino. NC/PBC