Ondjiva - O rei de Ombala Oukwanhama (Cunene), Jerónimo Haleinge, defendeu hoje, segunda-feira, a necessidade dos recenseadores do Censo Geral da População e Habitação dominarem as línguas nacionais, por formas a facilitar a comunicação e garantir a fiabilidade dos dados a serem recolhidos nas comunidades rurais.
Em declarações à ANGOP, precisou que no caso concreto da província do Cunene, cerca de 80 porcento da população vive no meio rural e, na sua maioria, sem domínio da língua portuguesa.
Assim, realçou a necessidade dos recenseadores ou agentes de campo saberem se comunicar nas línguas locais, para que efectivamente as comunidades possam interagir bem e fornecerem dados concretos.
Assegurou o engajamento das autoridades tradicionais na mobilização da população, para o sucesso do censo.
Sob o lema”Junto contamos por Angola”, o censo inicia no dia 19 de Julho.
Em 2014, foram recenseados no país 25 milhões 789 mil e 24 de habitantes. FI/LHE/OHA