Saurimo - Após o recenseamento dos sem abrigos, o Instituto Nacional de Estatística (INE) na Lunda-Sul, prioriza as zonas recônditas, aproveitando este período em que os acessos estão razoáveis, devido a ocorrência de chuvas irregulares na circunscrição.
Em declarações à imprensa, a propósito do início do processo na Lunda-Sul, o chefe dos serviços províncias do INE, Josué Martins, fez saber que estão criadas todas as condições para se atingir as zonas recônditas e de difícil acesso.
Em relação ao recenseamento dos sem abrigos , o responsável lembrou que o processo decorreu em dois pontos (jardins cívico do governo e 28 de Maio).
Reforçou o apelo à população, no sentido de colaborarem com os recenseadores, na prestação de informações.
Na Lunda-Sul o processo está a ser assegurado por 1.153 agentes de campo, distribuídos em 888 secções censitárias nos quatro municípios (Cacolo, Dala, Muconda e Saurimo), com a previsão recensear 900 mil habitantes, contra os 537 mil 587 do Censo de 2014.
A decorrer sob o lema “Juntos contamos por Angola”, o Censo é organizado pelo Governo angolano, através do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O processo envolve 79 mil 423 agentes de campo, divididos em 67 mil 131 recenseadores e 12 mil 92 supervisores, que vão assegurar o trabalho em todo o território nacional.
O recenseamento anterior, ocorrido de 16 a 31 de Maio de 2014, apurou a existência de 25 milhões 789 mil e 24 habitantes no país.
À semelhança do evento de há 10 anos, o Censo geral 2024 é um processo essencial para a sociedade angolana, na medida em que fornecerá indicadores concretos e actualizados imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões.
O acto de abertura oficial do processo teve lugar no Instituto Nacional de Estatística, em acto orientado pelo coordenador da Comissão Multissetorial de apoio ao processo, Francisco Furtado. EM/JW/HD