Casos de violência doméstica reduzem em Malanje

     Sociedade           
  • Malanje • Segunda, 15 Julho de 2024 | 16h59
Marcha de abertura dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres em Malanje
Marcha de abertura dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres em Malanje
Pedro Calombe-ANGOP

Malanje- Trezentos e um casos de violência doméstica, com destaque para abandono familiar, violência física, psicológica e sexual, foram registados no primeiro semestre deste ano, em Malanje, contra 766 do igual período de 2023.

A informação foi prestada hoje, segunda-feira, pela chefe de Departamento da Família e Igualdade do Género, Domingas da Silva José, durante uma palestra sobre a “Violência doméstica e seus obstáculos no desenvolvimento da mulher e competências familiares” que marcou a abertura das jornadas comemorativas do 31 de Julho, Dia da Mulher Africana.

De acordo com a responsável, a redução dos casos (-465), deve-se as acções de sensibilização e palestras levadas a cabo pela instituição junto das famílias.

Precisou que dos 301 casos de violação, 147 foram solucionados, 138 encontram-se pendentes e 16 encaminhados ao Tribunal Provincial.

Na ocasião, a administradora municipal adjunta para a área social e das comunidades, Aidnes Lameirão destacou o papel da mulher África, sobretudo de Angola no desempenho das suas tarefas profissionais e domésticas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das famílias e da sociedade em si.

Apelou igualmente as mulheres no sentido de trabalharem para o seu empoderamento e para a unificação das suas.

Em relação a jornada ora aberta, a administradora considerou ser uma forma de enaltecer o papel da mulher africana na preservação dos valores socioculturais, promovendo famílias mais integradas, inclusivas e participativas.

Enquanto isso, o psicólogo clínico Ginga Pedro, ao dissertar a palestra apontou a violência doméstica como sendo uma transgressão dos direitos humanos, bem como um problema de saúde pública, cujos controlos tendem a alarmar-se, sendo a física e sexual, as que mais afectam a moral e atentam contra a sociedade.

O Dia da Mulher Africana, comemora-se a 31 de Julho e foi instituído em 1962 em Dar-Es-Salaam, na Tanzânia, por 14 países e oito movimentos de libertação nacionais, durante uma conferência das mulheres africanas.

A jornada decorre sob o lema “Investir na educação, Garantir o Futuro das mulheres e raparigas em África” e reserva debates sobre o casamento, união de facto e herança de família, educação e inclusão financeira, feira de artes e ofícios e excursão turística. RM/NC/PBC
 





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