Ondjiva - Setenta e sete casos de violência contra menores foram registados em 2022, pelo Instituto Nacional da Criança (INAC), na província do Cunene, mais oito em relação ao igual período de 2021.
Os casos estão associados à violência sexual, com 25, negligência, 24, violência física, oito, fuga a paternidade, 11, abandono de criança, cinco, homicídio, violência psicológica com um caso cada.
Em declarações hoje, terça-feira, à ANGOP, o chefe da Secção de Protecção à Criança do INAC, no Cunene, Macuntima Samuel, disse que os casos são preocupantes, pelo que as medidas devem ser mais rígidas para desencorajar.
“A criança é uma prioridade absoluta na sociedade e deve merecer todo carinho e apoio, não passar por práticas negativas que acaba de violar os seus direitos, dignidade e a autoestima”, referiu.
O responsável informou que para contrapor a situação, a instituição insiste na sensibilização das famílias, as vítimas e população no geral, para denunciarem a ocorrência dessas práticas tanto no INAC como na polícia.
Macuntima Samuel incentivou as famílias a protegerem as crianças para não correrem os riscos sobretudo de violações nas ruas, prejudicando o seu desenvolvimento integral.
A província do Cunene conta com oito redes de protecção da criança, que se ocupam da dinamização das actividades de combate e prevenção da violência contra menores nas famílias.