Carteira de Jornalista já é uma realidade em Benguela

     Sociedade           
  • Benguela     Sexta, 10 Setembro De 2021    22h52  
Presidente da Comissão de Carteira e Ética de Angola, Luisa Rogério
Presidente da Comissão de Carteira e Ética de Angola, Luisa Rogério
Mario Francisco

Catumbela – Oitenta e três profissionais de órgãos de comunicação social públicos e privados, na província de Benguela, começaram, esta sexta-feira, a receber as suas carteiras de jornalista, atribuídas pela Comissão da Carteira e Ética.

Numa cerimónia sem precedentes na história do jornalismo de Benguela, o director da Rádio Mais, do grupo Média Nova, jornalista Ladislau Silva, foi o primeiro a receber o documento das mãos da presidente da referida comissão, Luísa Rogério.

Seguidamente, foram entregues a Carteira Profissional aos jornalistas da ANGOP, TPA, TV Zimbo, RNA, das estações da rádio Ecclesia (emissora Católica), Morena Comercial, bem como das Edições Novembro e do jornal O País.

Intervindo na ocasião, a presidente da Comissão da Carteira e Ética adiantou que, desde o dia 19 de Fevereiro, foram já entregues aproximadamente 1.250 carteiras profissionais de jornalista, sendo Benguela a nona província contemplada, depois de Luanda, Bié, Malanje, Zaíre, Huíla, Cabinda, Bengo e Cuanza Sul.

Luísa Rogério ainda acrescentou que a instituição tem cerca de 750 processos para emissão de carteiras, que nos próximos dias serão atribuídas aos jornalistas das províncias do Cuando Cubango e do Huambo.

Depois, será a vez das províncias do Namibe, Cunene, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, devendo o processo de atribuição terminar no Cuanza Norte e Uíge, como explicou.

Por outro lado, agradeceu a colaboração do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) e de outros parceiros que tornaram realidade o sonho da carteira profissional, pela primeira vez, apelando a que essa interacção continue a bem do processo.

Visivelmente satisfeito, Domingos Januário, jornalista desportivo da Rádio Benguela, considera a atribuição da carteira um marco na história do jornalismo angolano e benguelense, em particular, após largos anos de espera e de batalha para o alcance desse objectivo.

Considera que a carteira de jornalista veio dignificar e posicionar “quem é quem” na profissão jornalística, augurando ser um bom sinal de maneira que as gerações vindouras venham a exercer a profissão segundo as regras ético-deontológicas.

Opinião semelhante tem Maximiano Filipe, jornalista das Edições Novembro, que olha para a carteira, agora em sua posse, como um indicativo positivo a nível institucional e jurídico, bem como um impulso à credibilidade dos jornalistas em relação às fontes de informação.

Por isso, alerta os profissionais sobre o nível de responsabilidade a ter em conta na difusão dos factos baseado na ética, imparcialidade, isenção e com objectividade para o desenvolvimento do país.





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