Luanda - A campanha de massificação de registo de nascimento e emissão de bilhetes de identidade, realizada durante sete meses, em todo o país, permitiu que dois milhões de cidadãos fossem cadastrados pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, indica uma fonte oficial a que a ANGOP teve acesso hoje, segunda-feira, em Luanda.
Segundo uma nota deste departamento ministerial, no mesmo período, um milhão de cidadãos angolanos obtiveram, igualmente em todo o país, o bilhete de identidade, metas alcançadas, em resultado dos investimentos feitos pelo sector, em termos técnicos e humanos, no quadro da actual estratégia de gestão das soluções informáticas.
O documento, produzido por ocasião da celebração do dia do identificador angolano, a ser assinalado nesta terça-feira (5), refere que a data deve servir de reflexão sobre o desempenho do Ministério, relativamente aos feitos e perspectivas.
Assinado pelo titular do sector, Francisco Queiroz, ressalta como principais conquistas das mais recentes realizações, a construção e o arranque do centro de produção do BI, em Luanda, com capacidade para emissão de 20 mil bilhetes/dia, e a disseminação de postos de identificação pelo país e no exterior (Portugal, França, Namíbia, África do Sul e Zâmbia).
De referir que o 5 de Janeiro foi instituído como dia do identificador angolano em 1976, data em que foi emitido o primeiro bilhete de identidade de cidadão nacional, no caso a favor do fundador da Nação e primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto.