Cabinda – O director do gabinete provincial da comunicação social em Cabinda, Fernando Metusal, manifestou hoje, sexta-feira, a sua satisfação pelo nível funcional e organizativo da delegação da Agência Angola Press (Angop), tendo em conta a sua modernização.
O responsável da comunicação social em Cabinda falava no final da visita que efectuou às instalações desta agência de notícias, onde recebeu explicações do funcionamento do novo portal e de outras áreas.
Fernando Metusal inteirou-se da funcionalidade das áreas de redacção, técnica e administrativa.
O director pediu mais empenho aos profissionais nessa nobre missão ao serviço da nação.
A visita serviu para constatar, auscultar e se inteirar dos principais problemas que o órgão enfrenta.
Além da Angop, Fernando Metusal visitou também a TPA, RNA e as estações das Rádios Eclésia e Comercial de Cabinda (RCC) com o mesmo propósito.
A Agência Angola Press (ANGOP-E.P) lançou na passada terça-feira (dia 3) seu novo portal, que oferece serviços diferenciados e uma maior interacção com os utilizadores.
Entre os novos serviços da única agência noticiosa do país destaca-se a possibilidade de transmissão em directo de conteúdos multimedia, via Streaming.
Além dos conteúdos meramente jornalísticos, o novo portal permite aos usuários um acompanhamento mais detalhado das informações do tempo e do câmbio da moeda. Permite, igualmente, que o internauta siga, em tempo real, informações completas sobre os mercados financeiros mundiais, em particular do preço do barril de petróleo.
A empresa foi criada em Julho de 1975 sob a designação de Agência Nacional Angola Press(ANAP). Nessa altura, os seus trabalhos eram distribuídos sob a forma de boletim.
Em Outubro do mesmo ano, a ANGOP adopta a sua actual e definitiva denominação, Agência Angola Press, sob proposta do então Presidente da República, António Agostinho Neto, e lança, no dia 30 daquele mês, o primeiro despacho com a nova sigla. Três anos depois, a 2 de Fevereiro de 1978, a agência foi transformada em órgão estatal de comunicação social, com a publicação do decreto presidencial 11/78, de 2 de Fevereiro, no Diário da República.
A partir daí, estavam lançadas as bases para o seu crescimento e desenvolvimento, que viria a conhecer momentos áureos na década de 80. Nessa época, a ANGOP já contava com cerca de 300 trabalhadores, a maioria jornalista, com um labor ininterrupto, 24 horas ao dia, em todo o país (18 províncias) e no estrangeiro com cinco delegações (Portugal, Brasil, Reino Unido, Zimbabwe e Congo). Em 2013, entrou com um quadro tecnológico e humano em constante transformação e actualização, em consonância com a modernidade dos meios de telecomunicações e de comunicação social, factores que concorrem para a concretização do seu grande desafio e sonho, o de se transformar numa grande empresa multimédia.